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Após 2 anos, irmão de Cristiano Araújo volta a cantar durante missa em homenagem ao artista

Assim como fez em 2015, Felipe Araújo subiu ao altar da igreja, mas desta vez cantou 'Ressuscita-me'. Cantor e a namorada morreram em acidente de carro na BR-153.

Publicado em 23/06/2017 09:47

(Foto: Sílvio Túlio/G1)

Assim como fez em 2015, o cantor Felipe Araújo fez uma homenagem ao irmão, Cristiano Araújo, durante a missa em memória aos dois anos da morte dele e da namorada, Allana Moraes. Pouco antes do final da celebração, ocorrida na quinta-feira (22), em Goiânia, Felipe foi chamado ao altar, agradeceu o carinho e cantou "Ressuscita-me", da cantora gospel Aline Barros (veja vídeo acima).

Em julho de 2015, na missa que lembrava um mês da morte de Cristiano, Felipe cantou a canção "Noites Traiçoeiras", do Padre Marcelo Rossi. Desta vez, para finalizar a missa, novamente ele subiu ao palco acompanhado dos pais deles e dos de Allana e voltou a cantar a música.

O próprio Cristiano já havia entoado a canção durante uma missa. Um vídeo mostra a apresentação (veja abaixo).

O também cantor Gui Marques, que participou do programa The Voice Kids, cantou a música "É com ela que eu estou", também de Cristiano Araújo.

Missa

A missa foi celebrada na Paróquia Nossa Senhora Assunção, onde Cristiano costumava frequentar. Dentro da igreja, foram instalados dois telões que mostravam imagens do cantor junto com Allana. Além disso, alguns lugares foram reservados para parentes e amigos do cantor.

Várias pessoas compareceram à cerimônia usando camisetas estampando a foto do artista. Entre os presentes estavam o pai dele, João Reis, o irmão Felipe Araújo, a irmã gêmea dele, Ana Cristina Melo Araújo, os pais da Allana, Miriam Coelho Pinto Moraes e Frank Moraes e o ex-produtor do sertanejo Rafael Vanucci.

O padre Marcos Rogério, também amigo de Cristiano Araújo, fez a celebração. Ele começou a missa dizendo que buscava lembrar a vida do casal, e não a morte. “Não estamos aqui para celebrar tristeza, mas sim a alegria de dois jovens que entregaram seu coração a Deus”, afirmou.

Durante o sermão, o pároco falou sobre como Cristiano foi em vida e como a ausência dele impactou todos que o conheciam. “Dois anos se passaram e parece que foi ontem [a morte]. Uma presença tão forte, toda vez que a gente ouve uma música. O amor eterniza e dá capacidade para entender o que nós não compreendemos”, declarou.

Saudade

Em entrevista ao G1, o irmão de Cristiano, o contador Nelson Faleiro da Silva Neto, de 42 anos, revela que ainda luta para aceitar a partida precoce e que sofre com ausência do músico.

“A falta dele é muito grande. Eu fazia parte da vida dele e nos últimos anos estávamos juntos sempre. A gente tenta compreender, mas não é fácil. Ele sofreu para caramba para chegar aonde chegou e teve que ir embora tão cedo”, lamentou

De acordo com Neto, a família ficou abalada após a morte de Cristiano e se apega na fé para seguir sem ele. “Todos sentimos muita falta, mas minha mãe sente ainda mais. A gente se apegou muito a Deus para aceitar a perda do meu irmão”, relatou.

Acidente

O motorista perdeu o controle do veículo que levava o sertanejo e a namorada para Goiânia por volta das 3h10 daquela madrugada, 21 minutos após fazer uma parada em um posto de combustíveis. O carro saiu da pista e capotou.

O casal viajava no banco traseiro. Allana, na época com 19 anos, morreu no local. Já o cantor, de 29, foi socorrido e levado para o Hospital Municipal de Morrinhos. Depois, o transferiram em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Móvel até Goiânia. Assim que chegou à capital, ele foi levado em um helicóptero ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Apesar dos esforços para socorrê-lo, Cristiano não resistiu aos ferimentos.

Dados recolhidos da “caixa preta” do veículo mostram que o carro estava a 179km/h cinco segundos antes do acidente. Além disso, o casal não usava cinto de segurança.

O delegado responsável por investigar o acidente, Fabiano Henrique Jacomelis, concluiu que o motorista foi negligente e imprudente, mas não cometeu o ato intencionalmente. Por isso, a Polícia Civil indiciou Ronaldo por duplo homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

O Ministério Público Estadual (MP-GO) fez a denúncia do crime, que foi acatada pelo juiz Diego Custódio Borges, da Comarca de Morrinhos, em setembro de 2015. O processo ainda tramita no Poder Judiciário.

Fonte: G1 GO

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