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Assessor de vereador é preso suspeito de vender terreno público para casal

No carro do assessor foram encontrados vários envelopes com vários documentos da prefeitura, entre eles, Termo de Outorga e Permissão de Bem de Uso público, nitidamente falsificados, com colagem de assinaturas por cima do texto original.

Publicado em 15/07/2017 18:26

Assessor de vereador, João Maria dos Santos, 54, foi preso ontem (14) acusado de estelionato, depois de vender um terreno da prefeitura para um casal e entregar documentos falsificados para as vítimas. O caso aconteceu em Paranaíba, distante 422 km de Campo Grande.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, a vítima, uma mulher de 33 anos, relatou à Polícia Civil que ela e o esposo moram em Tanabi, São Paulo, e que procuraram o setor administrativo da prefeitura para obter informações sobre a compra de um terreno em Paranaíba em 2015.

No local, João, funcionário da prefeitura, os atendeu e afirmou que o terreno custava R$ 5,7 mil. O casal realizou o depósito para a irmã, que mora na cidade e pediu que o dinheiro fosse entregue a João.

Quase um ano depois, em dezembro de 2016, João entrou em contato novamente com o casal e pediu R$ 700 para que fosse ligado água e energia do terreno. O dinheiro foi entregue em mãos ao assessor, pela mulher.

Ainda segundo o registro policial, as vítimas ligavam constantemente para João para saber como estavam os trâmites de regularização do terreno. Nesta sexta-feira, o casal saiu da cidade onde mora e foi até a prefeitura de Paranaíba com os documentos entregues por João.

Funcionários da prefeitura informaram que os documentos eram falsificados e o casal foi encaminhado ao setor administrativo. Com o caso, um servidor da prefeitura entrou em contato com a Polícia Civil. A vítima informou ainda que por não ser alfabetizada, não sabia que os documentos eram falsificados.

Os policiais pediram para que a mulher entrasse em contato com João pedindo que a encontrasse. No local do encontro, os policiais o esperavam. Quando João chegou, ele foi encaminhado à delegacia.

No carro do assessor foram encontrados vários envelopes com vários documentos da prefeitura, entre eles, Termo de Outorga e Permissão de Bem de Uso público, nitidamente falsificados, com colagem de assinaturas por cima do texto original. Isso comprovou as investigações de que o acusado, por ter acesso aos documentos públicos, revendia propriedades municipais.

O vereador para quem João Maria trabalha, foi procurado pela reportagem do Campo Grande News, mas não atendeu as ligações até o fechamento deste texto.

Fonte: Campo Grande News

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