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Zerada, previdência só deve começar a reagir a partir de 2045

Projeções para o sistema previdenciário são de continuar longo tempo no vermelho

Publicado em 20/04/2018 08:37

A perspectiva positiva em relação ao orçamento de 2019 da Prefeitura de Campo Grande, não pode ser aplicada à previdência municipal. As projeções apresentadas na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) mostram que o regime próprio de previdência dos servidores está  com as contas zeradas e o último saldo positivo foi em 2016, quando restava R$ 10,1 milhões em investimentos. De lá para cá, os resultados são todos negativos na diferença entre receitas e despesas do Instituto Municipal de Previdência (IMPCG).

Pelos números presentes na LDO, apenas em 2045 é que essa diferença começará a cair. No entanto, a reação durante as próximas décadas não representa a ausência de déficit. Para 2019, a insufiência financeira deverá ser de R$ 144,9 milhões; dentro de 27 anos, quando entrará em queda, R$ 575 milhões. Em 2090, tal déficit deverá ficar na casa de R$ 1,5 milhão.

Conforme a projeção do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande, presente no texto da LDO que ainda será votado na Câmara de Vereadores, até 2090 a relação entre receita e despesa permanecerá negativa, caindo para R$ 1.522.081,36.

Nos últimos anos, as contas do instituto vêm fechando no vermelho. Durante todo o ano passado, o município precisou conceder aporte de R$ 115.740.649,89 para cumprir com as despesas do IMPCG. O valor é quase 40% maior que no ano anterior, 2016, quando os recursos a mais somaram R$ 72.748.369,17.

Fonte: Correio do Estado

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