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Caminhoneiros em greve bloqueiam 58 pontos das rodovias do Estado

Nas rodovias estaduais são 21 interdições; já nas federais são 37 pontos de bloqueio

Publicado em 25/05/2018 11:21

A greve dos caminhoneiros contra o aumento no preço dos combustíveis continua em Mato Grosso do Sul e além das 37 interdições nas rodovias federais, os manifestantes bloqueiam também as estradas estaduais. Mesmo após acordo com o governo federal, anunciado na noite de ontem, 21 trechos estão interditados nesta sexta-feira (25) segundo balanço da Polícia Militar Rodoviária.

Nesta manhã, apenas o km 113 da rodovia MS-164 foi liberado pelos caminhoneiros. Os outros 21 pontos continuam interditados e impedem os acessos a Dourados, Nova Andradina, Cassilândia, Inocência, Paranaíba, Amambai, Ponta Porã, Bela Vista, Sidrolândia, Naviraí, Maracaju, Ivinhema, Santa Rita do Pardo, Deodápolis, Itaporã, Itahum e Ipezal.

Já nas estradas federais apenas em Guia Lopes da Laguna, distante 227 quilômetros da Capital, o protesto foi desmobilizado, segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Na BR-163, uma das mais movimentadas do Estado, há interdição em Mundo Novo (km 20), Eldorado (km 39), Naviraí (km 117), Caarapó (km 206), Dourados (km 256, 266 e 281), Douradina (km 288), Rio Brilhante (km 323), Campo Grande (km 462, km 477 e km 492), Bandeirantes (km 550), São Gabriel do Oeste (km 614 e 618), Rio Verde de Mato Grosso (km 678), Coxim (km 730) e Sonora (km 812 e km 837), onde o tráfego de veículos de passeio está livre.

Após sete horas de reunião nesta quinta-feira (24), representantes do governo e entidades de caminhoneiros, anunciaram a suspensão, por 15 dias, das interdições nas rodovias do país.

Em troca, a Petrobras decidiu manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias enquanto o governo costura formas de reduzir os preços. Além disso, se comprometeu a custear esse desconto, estimado em R$ 350 milhões, nos primeiros 15 dias. Os próximos 15 dias serão patrocinados pela União.

Em Mato Grosso do Sul, no entanto, os caminhoneiros afirmaram que a greve continua por tempo indeterminado, já que os representantes que fecharam o acordo com o governo não são os mesmo que participam do movimento.

Fonte: Campo Grande News

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