Urnas são seguras até provarem o contrário, dizem parlamentares
Para os deputados não existem evidências ou indícios de que as urnas eletrônicas sofreram fraudes
Publicado em 25/10/2018 14:06
Para os deputados as urnas eletrônicas podem ser consideradas “seguras”, até que se provem o contrário, ou seja, com fraudes comprovadas, para que os equipamentos sejam revistos ou questionados pela Justiça Eleitoral. Eles entendem que as “dúvidas” sobre o tema ganharam espaço devido aos “boatos” propagados nas redes sociais.
“Teve todo este questionamento nesta eleição, gerando dúvidas nos eleitores, mas não há indícios concretos que houve alguma fraude ou problema, nada que tenha saído do padrão”, disse Renato Câmara (MDB). Para Amarildo Cruz (PT) todo este “clamor” contra as urnas, se trata de um “retrocesso”, com o objetivo de “macular” o processo eleitoral.
Rinaldo Modesto (PSDB) ponderou que “até que se prove o contrário”, precisa se dar o devido crédito para urna eletrônica. “Não há nada comprovado (fraudes), o que sempre digo é que o problema não são as máquinas e sim as pessoas que estão por trás delas”. O tucano também ponderou que é uma absurdo as “notícias falsas” sobre os aparelhos.
Diferente dos colegas, Lídio Lopes (Patri) confessou que “tem dúvidas” sobre a segurança das urnas, por isso defende a aplicação do “voto impresso”, ao lado dos aparelhos. “Seria uma foram de auditoria, assim que votar, coloca o comprovante nesta urna ao lado, para se chegar sua veracidade”.
No Mato Grosso do Sul, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) está engajado na campanha nacional, para dizer aos eleitores que as “urnas eletrônicas são seguras” e que todos os cuidados foram tomados para evitar fraudes e problemas. Outro foco das autoridade é combater os “fake news” sobre eventuais irregularidades dos aparelhos nas redes sociais.
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