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Facebook quer Instagram Direct, Messenger e WhatsApp num só

Quando Mark Zuckerberg comprou o WhatsApp e o Instagram afirmou que as plataformas iam continuar autónomas. Agora, o New York Times afirma que o objetivo é juntar todas. Facebook confirma.

Publicado em 25/01/2019 14:52

O Facebook está pensando em avançar com um plano para integrar num só serviço as várias plataformas de chat que detém: o Messenger, o WhatsApp e o Instagram Direct.

De acordo com o The New York Times, o plano é do presidente executivo e fundador, Mark Zuckerberg, como uma tática de demonstrar que controla a empresa numa altura em que esta tem crescido exponencialmente e tem enfrentado vários casos polémicos.

O trabalho para juntar os três serviços já começou e, até ao final de 2019, vai estar completo.

Segundo o mesmo jornal, Mark Zuckerberg, esta tática é para manter a empresa competitiva em relação à concorrência, ao não criar situações em que um utilizador utilize os serviços de mensagens da Google, como o hangouts, ou as Messagens do iOS e do OSX, Apple.

Ao juntar os três serviços numa só plataforma de mensagens encriptadas (só o receptor e o remetente é que conseguem ver o conteúdo), o Facebook também irá criar possibilidade de poder inserir mais publicidade nas plataformas. A empresa de Zuckerberg tem aberto mais possibilidades de monetizar estas plataformas com publicidade.

O Facebook comprou o Instagram, que tem o “Direct” como serviço de mensagens para utilizadores, e o WhatsApp, que é direcionado para smartphones, em 2012 e 2014, respetivamente.

A aquisição de empresas com negócios concorrentes tem sido uma prática do Facebook, à semelhança do que é feito por outras grandes tecnológicas. Contudo, as integrações da empresas não tem sido pacífica, ao contrário do que o Facebook afirma. Os fundadores do Instagram, Kevin Systrom e Mike Krieger, demitiram-se, em setembro, do Facebook em conflito com Mark Zuckerberg. Os dois mantinham posições de liderança no Instagram, mas afirmaram que tinham perdido autonomia.

O co-fundador do WhatsApp também abandonou a empresa em 2018 (maio), contra as filosofias do Facebook. A saída de Jan Koum, do WhatsApp, foi na sequência do caso Cambridge Analytica, em que o Facebook permitiu que a empresa de análises de dados utilizasse indevidamente os dados pessoais de milhões de utilizadores para influenciar eleições. Na altura, Koum disse: “apaguem o Facebook”.

Fonte: Site Observador

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