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464 toneladas de frango vão para o lixo em MS por risco de contaminação com Salmonella

Produtos da marca Perdigão serão retirados do mercado por risco da bactéria Salmonella.

Publicado em 14/02/2019 10:08

Foto: Mídia Max

Produtos da marca Perdigão serão retirados do mercado por risco da bactéria Salmonella. A BRF anunciou o recall nesta quarta-feira (13). A suspeita da empresa é que a produção de novembro do ano passado feita em unidade de Dourados, distante 225 quilômetros da Capital, possa ter sido contaminada.

Os lotes de alguns produtos de carne de frango in natura a serem recolhidos de forma voluntária somam 164,7 toneladas no mercado doméstico e a ação inclui a retirada preventiva de 299,6 toneladas destinadas ao exterior, produzidas nos dias 30 de outubro e 5, 6, 7, 9, 10 e 12 de novembro de 2018.

No mercado local os produtos, com validade de um ano da data de fabricação são cortes congelados de coxas e sobrecoxas, meio peito sem osso e sem pele, filezinho (sassami), miúdos/coração e filé de peito. “A BRF esclarece que caso esses alimentos não sejam completamente fritos, cozidos, assados ou manuseados conforme descrito nas embalagens, a Salmonella enteritidis representa risco à saúde”, diz a empresa no comunicado de recall divulgado nesta quarta-feira, 13.

Em comunicado ao mercado disponível na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a BRF explica que “a decisão de recolher todos os lotes, ao invés de partes da produção afetadas, segue o princípio da precaução e o compromisso da BRF com Segurança Alimentar, Qualidade e Transparência”, e que o incidente e o recolhimento dos produtos foram reportados a autoridades brasileiras como o Ministério da Agricultura e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com a qual acordou as bases do recolhimento voluntário.

A companhia diz que iniciou proativamente o inventário e recolhimento dos produtos em rota ou junto aos clientes no mercado interno e externo, e destacou um grupo de especialistas para investigar as origens “deste único caso para garantir a adoção das medidas apropriadas para evitar recorrência”.

A produção em Dourados segue “sob um processo rigoroso de manutenção e liberação dos produtos para assegurar que a ocorrência foi pontual e não se repetirá”, afirma a empresa.

Fonte: Mídia Max

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