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Polícia Civil de Costa Rica registra todo dia violência doméstica na cidade

Somente no ano de 2018, foram registradas 291 ocorrência envolvendo violência doméstica, com casos de agressão contra mulheres.

Publicado em 12/03/2019 13:24

No mês em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres, o Costa Rica em Foco conversou com o Delegado da Polícia Civil de Costa Rica, Dr. Alexandro Mendes, para saber sobre as ocorrências de violência contra a mulher na cidade.

Somente no ano de 2018, foram registradas 291 ocorrência envolvendo violência doméstica, com casos de agressão contra mulheres.

De acordo com o Dr. Alexandro, esse número é considerado gravíssimo, e que apesar da postura rigorosa tomada pelas autoridades, são necessários outras medidas para que esse número possa diminuir em 2019. ‘’Não basta somente o trabalho da polícia. São necessárias políticas públicas capazes de minimizar as desigualdades econômicas, financeira, política e social da mulher‘’, disse ele.

No combate a violência doméstica, o Dr. Alexandro disse que a polícia está a todo momento representando pela prisão preventiva a tais agressores, e que o sistema de justiça segue a mesma linha de trabalho. “Nos casos de violência doméstica, salvo raríssimas exceções, arbitramos fianças. Temos representado pela prisão preventiva para vários agressores, e o sistema de justiça segue a mesma linha de intolerância no sentido de que muitas prisões determinadas pela justiça sejam cumpridas. O sistema de justiça está se mostrando rigoroso, mas ainda tem um número alto de violência doméstica, e isso precisa ser combatido“;

Sobre os motivos do aumento nos casos de violência doméstica, Dr. Alexandro cita que as principais causas é a junção de vários fatores, como o consumo de drogas, de álcool, conjugado com a incapacidade de diálogo, tolerância e paciência. “No final quem sofre é a família, em especial os filhos e a mulher agredida, que sofre uma dor enorme, seja de forma física ou psicológica, e que em muitos casos, precisa de acompanhamento médico para continuar seguindo com a vida“, finaliza o Dr. Alexandro Araujo, da Polícia Civil de Costa Rica.

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