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Com sinal verde do Governo, MS se prepara para ajudar em incêndio na Bolívia

Caso necessário, Corumbá servirá de base para abastecimento do avião-tanque que deve chegar dos EUA entre hoje e amanhã

Publicado em 22/08/2019 15:13

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, deu sinal verde para que Corumbá – a 419 quilômetros da Capital – preste apoio ao governo boliviano no combate ao incêndio de grandes proporções que atinge os municípios da Chiquitania, região de fronteira com o Brasil. Caso necessário, a ajuda sul-mato-grossense será no fornecimento de combustível para abastecer o avião-tanque que deve chegar dos Estados Unidos na Bolívia, entre hoje e amanhã.

Conforme Azambuja, se necessário, Corumbá servirá de base para o abastecimento. “É uma cedência do combustível porque é uma questão de urgência e não podemos deixar uma burocracia atrapalhar. O fogo não vai esperar”, ressaltou.

Ainda segundo ele, o assunto foi discutido em reunião, na manhã desta quinta-feira (22), com participação do Corpo de Bombeiros e representantes da área da segurança pública. Reinaldo disse ainda, que a ação será uma parceria com o Ibama e PrevFogo. “Temos um grande incêndio a aproximadamente 150 quilômetros da fronteira e temos que ter essa parceria”.

Em entrevista, o governador do Estado também lembrou que do lado de cá da fronteira já estão sendo realizadas atividades para controlar incêndios no Pantanal. “Temos dois grandes focos de incêndio em Corumbá que o Ibama já está atuando. O problema na região tem sido maior por conta da estiagem”, afirmou.

Alerta – A intensidade do fogo registrado na região da Bolívia tem feito com que a fumaça chegue até Corumbá. Segundo os jornais bolivianos La Razón e El Diario, o fogo começou há semanas e pelos números da Autoridade de Bosques e Terras da Bolívia, atingiu 757.975 hectares.

Há relatos de grandes incêndios em San Rafael, Charagua, Puerto Busch, San Ignácio e San Rafael, todos na região de Chiquitania. Parte desses municípios são considerados patrimônio tombado pela Unesco desde 1991, por conta importância histórica, decorrente da presença de jesuítas entre 1696 e 1760.

Campo Grande News

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