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Polícia Civil prende falsa pastora que era procurada pela justiça de Goiás

Nessas ocasiões, se aproveitava dos fiés para pedir dinheiro, de maneira muito incisiva, afirmando ser para as obras de Deus.

Publicado em 03/09/2019 11:08

A Polícia Civil prendeu na manhã desta segunda-feira (2), no assentamento Nova Mutum, em Ribas do Rio Pardo, Claudeci Santos Almeida, 32 anos, falsa pastora que estava sendo procurada pela Justiça de Goiás.

Conforme a Polícia Civil, a foragida fazia atendimentos religiosos tanto em sua casa, como nas casas das vítimas e em uma igreja localizada na Rua dos Tupinambás, na Vila Palmira, em Campo Grande. Nessas ocasiões, se aproveitava dos fiés para pedir dinheiro, de maneira muito incisiva, afirmando ser para as obras de Deus.

A Polícia Civil que já vinha investigando a mulher, ao localizar a acusada no assentamento Mutum, durante operação conjunta entre a Delegacia de Ribas do Rio Pardo e a Corregedoria-Geral da Polícia Civil, comprovou que havia um mandado de prisão em aberto, expedido pela Justiça de Goiás, de onde a falsa pastora fugiu após aplicar vários golpes.

Fiéis relataram à polícia terem doado até R$ 20 mil à falsa pastora, que se apossava dos valores, que eram utilizados por ela de forma pessoal.

Em Campo Grande duas pessoas registraram boletins de ocorrência contra a falsa pastora. As vítimas são uma empresária de 42 anos, que diante da crise financeira, foi aconselhada por uma comparsa da acusada, a realizar uma campanha de oração. Ao todo a estelionatária cobrou R$ 7 mil pelos serviços religiosos e mais R$ 1.200 por uma porção de mirra, que segundo ela, vinha de Israel.

A segunda vítima é uma dona de casa de 38 anos, que teria pago R$ 5 mil a falsa pastora, por uma campanha religiosa. Além disso, a vítima ainda teria emprestado mais R$ 2 mil para a acusada, repassados via compra no cartão de crédito. A mãe da vítima também teria repassado dinheiro à acusada.

Presa em Ribas do Rio Pardo, a mulher será recambiada para Campo Grande, onde deve prestar esclarecimentos à Polícia Civil.

JOELMA BELCHIOR/PC

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