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Aos 12 anos, cão policial Victor precisa de ajuda para continuar a viver

Convivendo diariamente nos corredores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), o meninão está na luta contra um tumor na coluna que lhe trás muitas dores.

Publicado em 08/11/2019 14:37

Foto: Divulgação

Victor, Vitão, doguinho, Catioro ou catiorineo. Aos 12 anos o rottweiler Victor dedicou quase 100% de sua vida para a carreira policial e agora, ele precisa de ajuda. Convivendo diariamente nos corredores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), o meninão está na luta contra um tumor na coluna que lhe trás muitas dores. Agora, policiais da DERF fazem uma campanha para auxiliar cão policial, já que a dívida numa clínica particular está alta e vai ficar maior, porque Victor ainda  precisa de uma cirurgia.

Os tutores dele contam que começou a apresentar sintomas de que estava doente, foi levado para consulta em médico veterinário, foi aí que os exames  apontaram para o tumor. A dívida já chega a quase quatro mil reais sem contar a cirurgia de risco para retirada do tumor. Por conta disto, os policiais estão em campanha para quitar o saldo devedor até agora e também para bancar os custos que virão.

Quem puder ajudar basta entrar em contato com a delegacia pelo telefone: 3368-6601.

Amor e dedicação

O delegado titular da DERF, Reginaldo Salomão, explica que Victor chegou à unidade praticamente filhote, trazido pelo ex-titular da delegacia Roberval Maurício Cardoso. E no dia a dia foi aprendendo a ser um cão policial auxiliando na escolta de presos. Pelos corredores trabalhava como um guardião das salas dos investigadores e escrivães sempre de olho em quem não era da delegacia se aproximando. Ele sempre se impunha na frente impedindo aproximação sem ter autorização de alguém da delegacia, mas nunca atacou ninguém.

Salomão conta que Victor sempre foi tratado e se comportou como policial. ‘Ele nunca foi transportado no compartimento de preso. Sempre foi no banco da viatura e quando um preso apresentava resistência ou não tinha comportamento, ele avançava, mas nunca atacou, mordeu. Foi exemplar e a gente fica de coração partido ao vê-lo assim. Temos amor ao pet, mas também o temos na condição de amigo e da nossa família DERF’.

Vitor está de alta da clínica veterinária e está na DERF. Ele não anda mais e aguardar o resultado da biopsia. Até agora a informação repassada pelo profissional que o trata é de que pode ser um câncer alojado na coluna, mas de qualquer forma será necessária uma cirurgia.

A Onça

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