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Notificações por dengue passam de 66 mil em MS, maior índice em 6 anos

Vinte e sete pessoas morreram por conta da doença no Estado ao longo de 2019

Publicado em 03/01/2020 11:21

Mato Grosso do Sul registrou 66.634 notificações por dengue ao longo de 2019, de acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde). O índice é o segundo maior em oito anos, atrás apenas dos 99.748 de 2013.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela pasta, o Estado encerrou o ano com 40.362 casos confirmados, aumento de 1,55% em comparação com o boletim anterior, divulgado no dia 18 de dezembro. Do total de confirmações da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, 21.966 ocorreram em Campo Grande.

A Capital e Dourados lideraram o quadro de óbitos ao longo do ano passado. Em cada município foram registradas oito mortes. Também houve mortes em Três Lagoas (3), Coxim (2), Maracaju (1), Ponta Porã (1), Corumbá (1), Costa Rica (1), Amambai (1) e Miranda (1).

Entre os 79 municípios de Mato Grosso do Sul, apenas Inocência, Juti e Paranhos apresentaram quadro de média incidência da doença, ou seja, quando há de 100 a 300 casos por 100 mil habitantes. Os demais apresentaram alta incidência da doença, quando passam dos 300 casos por 100 mil habitantes.

O número de notificações por zika vírus no Estado fechou em 582, maior número dos últimos três anos. Não há registro de óbitos provocados pela doença, porém foram 128 confirmações, sendo 102 somente em Campo Grande.

Já as notificações de febre chikungunya chegaram a 579 durante todo o ano passado, segundo maior número nos últimos 6 anos, atrás das 819 notificações de 2018. Foram 61 confirmações da doença, 31 na Capital.

As três doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A principal ação, segundo o Ministério da Saúde, é evitar água parada em qualquer local em que ela possa se acumular. As principais medidas são: manter bem tampado tonéis, caixas e barris d'água, remover galhos e folhas de calhas, não deixar água acumulada sobre a laje, encher pratinhos de vasos com areia, trocar águas dos vasos e plantas aquáticas, colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas, tampar ralos, acondicionair pneus em locais cobertos, entre outras ações.

Campo Grande News

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