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Após disparada do preço da carne bovina em dezembro, inflação recua na Capital

Índice de preços ao consumidor ficou em 0,13% em janeiro diante de 1,32% registrado no final do ano passado

Publicado em 07/02/2020 17:16

Após a disparada da carne bovina em dezembro, que cegou a subir 30% em média, a inflação oficial deu uma pequena trégua e fechou em 0,13% em janeiro em Campo Grande. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que estava em 1,32% deu uma recuada. No acumulado dos últimos doze meses o índice é de 4,57%. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os setores que puxaram o índice inflacionário na Capital estão a Habitação com 5,23% (impulsionado pela alta na água e esgoto, válido desde 3 de janeiro). O reajuste na tarifa de ônibus urbano na Capital no final do ano também impactou em 2,03% a inflação (O índice oficial ficou em 3,80% e foi revogado por liminar no dia 9 de janeiro, porém ele voltou a vigorar a partir de 22 de janeiro.

Já o setor de alimentação e bebidas teve queda -0,42% em média após o aumento significativo nos preços da carne bovina no mês passado. Já alimentação dentro de casa caiu 1,02% enquanto alimentação fora do domicílio teve majoração de 1,25%.

Brasil - No Brasil, o índice ficou em 0,21%, enquanto, em dezembro, havia subido 1,15%. Foi o menor resultado para um mês de janeiro desde o início do Plano Real. O acumulado dos últimos doze meses foi a 4,19%, abaixo dos 4,31% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2019, a taxa havia ficado em 0,32%.

O maior impacto no índice do mês, 0,08 ponto percentual (p.p.), veio do grupo Habitação, que também registrou a maior variação (0,55%) entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados. Outros cinco grupos também apresentaram alta, com destaque para Alimentação e bebidas (0,39% de variação e 0,07 p.p. de impacto) e Transportes (0,32% de variação e 0,06 p.p. de impacto). No lado das quedas, a contribuição negativa mais intensa (-0,04 p.p.) veio de Saúde e cuidados pessoais (-0,32%). Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,48% em Vestuário e a alta de 0,35% em Despesas pessoais.

Após a queda de 0,82% no mês de dezembro, o grupo Habitação subiu 0,55%, puxado pelos preços de condomínio (1,39%) e aluguel residencial (0,61%).

A desaceleração no grupo Alimentação e bebidas (de 3,38% em dezembro para 0,39% em janeiro) deveu-se, principalmente, ao comportamento dos preços das carnes. Após a alta de 18,06% em dezembro, as carnes recuaram 4,03% em janeiro, contribuindo com o impacto negativo mais intenso sobre o índice do mês (-0,11 p.p.). Com isso, o grupamento da alimentação no domicílio registrou alta de 0,20%, frente aos 4,69% do IPCA de dezembro. No lado das altas, o destaque ficou com o tomate (13,72%) - cujos preços já haviam subido 21,69% no mês anterior - e com a batata-inglesa (11,02%).

A alimentação fora do domicílio (0,82%) também desacelerou em relação ao mês anterior (1,04%). A refeição passou de 1,31% em dezembro para 1,05% em janeiro, e o lanche, de 0,94% para 0,42%, no mesmo período.

INPC - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro ficou em 0,16% em janeiro em Campo Grande, abaixo dos 1,38% de dezembro. A variação acumulada nos últimos doze meses ficou em 4,61%.

Campo Grande News

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