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Superintendente do Procon é ameaçado, polícia vai investigar

Marcelo Salomão denunciou ameaças que recebeu à Polícia Civil

Publicado em 20/02/2020 16:13

Um dia depois de ir ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul para subsidiar investigação de cartel dos postos de combustíveis em Mato Grosso do Sul, o superintendente do Procon-MS (Superintendência Estadual de Orientação e Defesa do Consumidor), Marcelo Salomão, desta vez foi à Polícia Civil registrar boletim de ocorrência por ameaça. Ele diz ter sido ameaçado na semana passada, e chegou a ser perseguido por uma motocicleta. Coincidentemente, o órgão que comanda deu início a uma ofensiva para impedir abuso nos preços na semana passada.

Salomão foi à Delegacia Especializada de Proteção ao Consumidor (Decon) registrar o boletim, logo depois que os peritos criminais estiveram na sede do órgão que ele comanda. Na madrugada desta quinta-feira (20), criminosos entraram no cartório do Procon e furtaram um computador com dados da próxima pesquisa de preços. Bandidos romperam o teto do local.

"Já fiz fiscalizações importantes, em vários segmentos do mercado que praticavam irregularidades, e ameaças como estas nunca ocorreram antes", comentou.

A blitz do Procon começou no dia 12 deste mês, quando as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da gasolina e do etanol foram alteradas. A gasolina, cujo ICMS passou de 25% para 20%, ficou mais cara. Mas o etanol, que teve a alíquota reduzida de 25% para 20%, em vez de ter o preço reduzido, subiu nas bombas.

Nas vistorias dos fiscais do Procon, além do suposto abuso nos preços e indícios de preços combinados, também foram encontradas outras irregularidades, como a comercialização de produtos vencidos, por exemplo.

Além da fiscalização nos postos. Neste mês de fevereiro o Procon também foi incisivo com as empresas credenciadas para estampar placas Mercosul.

Correio do Estado

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