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Simone, Rose e Tereza negociam pacto para evitar confronto em 2022

Simone quer reeleição, Rose e Tereza almejam o Senado e todas conversam para, se possível, não se enfrentarem

Publicado em 22/09/2021 09:32

Foto:Arquivo/Correio do Estado

Quem enxerga uma possível disputa pela única vaga ao Senado em Mato Grosso do Sul envolvendo três mulheres de grande projeção na política local poderá se surpreender se um acordo que está sendo costurado entre elas for confirmado no próximo ano, antes das eleições.

Simone Tebet (MDB), que tem como plano A a tentativa de se reeleger para mais oito anos no Senado, a deputada federal Rose Modesto, que há mais de 1 ano está “de saída do PSDB”.

E a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), que cede seu mandato de deputada federal à tucana Bia Cavassa, já conversaram sobre um pacto de “não enfrentamento” nas eleições de 2022.

O Correio do Estado apurou que esse pacto já está selado entre Simone Tebet e Rose Modesto, e Tereza Cristina, que não esconde seu desejo de se candidatar ao Senado, também está em vias de aderir.

Embora o plano A de Simone Tebet seja disputar a reeleição, projeto já assegurado pelo MDB de Mato Grosso do Sul, o plano B também é muito atraente para a senadora: a pré-candidatura do partido à Presidência da República.

O diretório nacional do MDB – tanto a cúpula quanto as bases – quer Simone Tebet.

Se Tebet concorrer à Presidência, mesmo que Rose Modesto não escolha o MDB como destino, ela poderá integrar os planos do partido para a disputa ao Senado, ainda que pelo Podemos, seu provável destino e linha auxiliar dela no Estado.

As pesquisas internas feitas pelos partidos e pelos pré-candidatos têm motivado as conversas entre as três.

Os dados aos quais o Correio do Estado teve acesso mostram um cenário favorável para Rose Modesto, com bom desempenho tanto entre os eleitores favoráveis a Jair Bolsonaro e os contrários ao presidente.

Simone Tebet e Tereza Cristina têm bom desempenho também, mas enfrentam dificuldades para “furar as bolhas” onde são mais celebradas. Foi esse cenário que teria feito Tereza Cristina não cravar uma candidatura ao Senado nas próximas eleições.

Fontes ligadas às três representantes de Mato Grosso do Sul na política disseram que elas caminham para um entendimento de não colocar “mulher contra mulher” em uma disputa e que as três têm boas alternativas para continuarem com projeção no cenário nacional.

Fonte:Correio do Estado

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