Com fumaça tóxica, incêndio em loja de tecidos deixa um desaparecido

O incêndio que atingiu uma loja de tecidos na rua Barão do Rio Branco, no bairro Amambaí, em Campo Grande, na tarde desta terça-feira (23), tomou grandes proporções e deixou um desaparecido.

O Corpo de Bombeiros deslocou oito viaturas, entre as de incêndio e as de resgate, para o local.

A causa do acidente ainda é desconhecida, mas um dos funcionários da loja, Alexandre Caruê, de 28 anos, que conseguiu escapar do fogo, relata que o primeiro sinal do incêndio foi um cheiro de plástico queimado e uma fumaça branca que estava saindo do lado de fora da loja.

“Comentei que estava sentindo um cheiro de queimado como se fosse de plástico, mas achei que era fora da loja. Quando saí vi uma fumaça branca. ”

A vítima ainda conta que logo em seguida, uma fumaça começou a aumentar e ficar escura. Os bombeiros foram acionados por volta das 16h20, quando o fogo já estava alto.No momento que o fogo começou, havia apenas dois funcionários na loja, que fugiram por lados opostos.

Alexandre, que conseguiu sair a tempo, seguiu para a porta da frente e, a vítima que está desaparecida e foi identificada apenas como Lucas, correu para dentro.

O Corpo de Bombeiros informou que não há como confirmar se Lucas ficou lá dentro ou teria conseguido fugir, mas como buscas por ele continuar.

Um senhor que trabalho de impermeabilização no teto conseguiu sair a tempo.

A mãe de Lucas não quis se pronunciar, mas estava visivelmente tranquila e disse às pessoas próximas que segue com esperança do filho estar vivo.

De acordo com o aluno cabo e auxiliar de assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, Marcos Felipe dos Santos, a loja tinha muito material guardado que se empilhava do teto ao chão, espaços estreitos para circulação e por serem produtos altamente inflamáveis ​​o fogo se espalhou rapidamente.

Ele ainda explica que o trabalho foi dificultado uma vez que os bombeiros combater os focos de incêndio e retirar os materiais do caminho.

Outros pavimentos foram acessados ​​por janelas para poder ser feito o trabalho de combate ao fogo.

Uma fumaça que sai do prédio é tóxica por conter derivados de petróleo, portanto, os populares foram dispersados. Há risco de desabamento, sendo que algumas partes já aparecem a cair no fim da tarde.

Segundo relatos, o cheiro pode ser sentido em outros bairros pelas redondezas.

A estimativa é de que 50 mil litros de água serão usados ​​para combater o fogo. Retroescavadeiras e 25 bombeiros que estavam de folga foram acionados para dar reforço nas buscas.

A causa do acidente ainda é desconhecida, mas a Polícia Civil irá investigar.