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Sem saber que estava grávida, jovem dá à luz em casa e não consegue registrar criança

A própria mãe cortou o cordão umbilical do bebê

Publicado em 18/05/2022 15:06

Mae e filha 1 Jovem e bebê que nasceu repentinamente (Foto: Arquivo Pessoal)

Uma jovem de 23 anos levou um susto no dia 11 de abril ao dar à luz a uma menina em casa, após sentir muita dor. Amanda Coelho de Jesus não sabia que estava grávida e, enquanto a mãe dela trabalhava, ela se viu sozinha em casa e entrou em trabalho de parto.

A cozinheira Naira Rosania Soares Coelho, 39 anos, contou ao Primeira Página que quando chegou em casa, a filha disse que a bebê estava no quarto e que ela mesma cortou o cordão umbilical. Ainda segundo ela, como a filha tem um cisto no ovário, o que deixa a menstruação desregulada. Além disso, ela tem sobrepeso e, por isso, não perceberam a gravidez.

O caso aconteceu no bairro Silvanópolis, em Cuiabá. “Quando eu vi a criança, eu fiquei surpresa, mas claro que eu apoiei a minha filha. Até porque ela quis ficar com a neném e muitas mães às vezes nem querem os filhos, ao contrário dela”, cita.

Dificuldades

Por não saberem que um bebê estava a caminho, não havia nenhum tipo de enxoval ou qualquer objeto que pudesse ser usado pela menina, que havia acabado de nascer. Com isso, a vó destaca que esperou três dias e, quando recebeu, comprou o básico que a criança precisava, como fraldas e roupas.

Logo em seguida, Naira e Amanda foram a um hospital de Cuiabá. Lá, um dos médicos fez todo o procedimento necessário para certificar que a criança havia nascido da jovem e todos os exames necessários foram feitos.

No entanto, mãe e filha precisaram ir ao Conselho Tutelar para conseguir um documento que seria necessário para fazer no cartório a certidão de nascimento. No entanto, foi aí que encontraram um problema.

“Quando chegamos o pessoal de lá [Conselho Tutelar] não acreditaram muito que a bebê tinha nascido da minha filha e como precisamos desse documento para registrar a menina, disseram que teríamos que fazer um exame de DNA, só que nós não temos dinheiro para isso”, desabafa.

Agora, mãe e filha estão na ansiedade de conseguir a certidão de nascimento da pequena Anne Valentina, mas aguardam que o Conselho Tutelar as ajudem, já que elas não têm como pagar o exame em um local particular.

Hoje, a bebê está com pouco mais de 30 dias.

Outro lado

A reportagem de Primeira Página entrou em contato com o 3º Conselho Tutelar de Cuiabá, responsável pela região em que a jovem mora. A administração do local ficou de dar um retorno sobre o fato. O espaço segue aberto para informações.

Por Matheus Maurício / Primeira Página

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