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Operação policial destrói mais de 15 milhões de dólares em maconha que entraria no Brasil

Operação conjunta entre as forças de segurança do Brasil e Paraguai já destruiu mais de 500 toneladas de maconha

Publicado em 16/08/2022 17:23

Mais de 500 toneladas de maconha foram destruídas no sétimo dia da operação Nova Aliança XXXlll, envolvendo forças de segurança do Brasil e Paraguai. Agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do país vizinho e da PF (Polícia Federal) Brasileira causaram um prejuízo de mais de 15 milhões de dólares ao tráfico de drogas.

Foi contabilizado o total de 168 hectares de maconha, aos quais se somaram os carregamentos da droga pronta e escondida em um total de 51 acampamentos.

A partir dos acampamentos começavam as atividades de produção, armazenamento, transporte e tráfico de maconha para o mercado, principalmente no Brasil. Estes últimos foram detectados nas áreas conhecidas como Cerro Kuatia e Rosalina, locais utilizados pelos traficantes por suas extensas montanhas para gerar as fases de processamento ilícito.

Os 168 hectares erradicados equivalem a tirar 504 toneladas da droga de circulação, ao mesmo tempo em que foram destruídos 17.280 quilos de erva pronta, para ser embalada ou já embalada.

Até agora, em 2022, a produção de drogas de cerca de 1.159 hectares foi anulada, a maior fração desse valor corresponde aos resultados de intervenções baseadas na responsabilidade comum e compartilhada entre Paraguai e Brasil por meio das operações da Alianza.

Em sete dias de trabalho, o prejuízo contra o tráfico é de 15 milhões e 638 mil dólares americanos, valor que aumentaria à medida que a operação fosse encerrada.

A operação

A operação teve início na segunda-feira (8), com objetivo de erradicar plantios de maconha no país vizinho e destruição de acampamentos que servem como base para quem comete esse crime.

No total, 105 pessoas trabalham diariamente, sendo 90 integrantes das Forças Armadas paraguaias e 15 policiais federais brasileiros. A PF atua permanentemente com a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai), na segurança dos envolvidos.

Ainda, a cooperação brasileira se dá por meio de trabalho de inteligência policial, mas – especialmente – na operacionalização da “Nova Aliança”. São empregados dois helicópteros da Polícia Federal, responsáveis por conduzir os agentes de segurança, principalmente aos locais de plantio com acesso mais difícil. Os paraguaios são responsáveis por empregar uma terceira aeronave.

As forças de segurança pública dos dois países acreditam que essa ação preventiva tem sua eficácia na medida em que impede que toneladas da droga sejam colocadas em circulação, eliminando assim etapas posteriores da cadeia criminosa do tráfico de drogas.

Por Ranziel Oliveira / Midiamax

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