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Em Costa Rica, Defensoria Pública faz homenagens pelo Dia Internacional da Mulher

“O Dia Internacional da Mulher é uma data que deve ser comemorada sim”, destaca a defensora Débora

Publicado em 08/03/2012 07:00

Em Costa Rica, Defensoria Pública faz homenagens pelo Dia Internacional da Mulher
Defensora pública Débora Maria durante entrevista de ontem (07) à nossa reportagem (Foto: Luciana Aguiar)

O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta quinta-feira (8 de março), mobiliza a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul para esclarecer sobre os direitos das mulheres e ainda informar sobre a rede de proteção em casos de violência.

Há quase cinco anos em Costa Rica (MS), a defensora pública Débora Maria de Souza Paulino concedeu na tarde de ontem (07) entrevista ao site Costa Rica em Foco onde abordou sobre a data e a atuação da Defensoria Pública no município.

“O Dia Internacional da Mulher é uma data muito importante. Eu acredito que deve sim ser comemorado porque a mulher conseguiu a custo de muito esforço chegar aonde chegou até hoje. Então eu acho que é uma conquista sim, que deve ser valorizada pelas mulheres. E principalmente não deve ser uma data somente comercial, nós devemos refletir a respeito do papel da mulher na sociedade, todas essas conquistas e o que nós queremos para o nosso futuro por isso que é importante a abordagem da Lei Maria da Penha para essa conscientização das mulheres para que parem de tolerar, de suportar essas agressões que vem sofrendo, essas agressões físicas, agressões psicologias, destaca Débora.

A defensora pública Débora Maria de Souza Paulino também vai ministrar uma palestra para 600 servidoras públicas. O evento será nesta quinta-feira (8), às 18 horas, no conviver - Centro de Convivência do Idoso, no bairro Sonho Meu II.

Em Costa Rica, Débora Maria atua nas áreas Civil, Criminal, abrangendo a área de família, atuação junto à carceragem local, entre outras. O município não conta com uma Vara de Violência Doméstica, são duas varas mistas onde é feita uma distribuição. A comarca também conta com dois juízes que também tem atribuições mistas e dois promotores.

Lei Maria da Penha
Segundo a defensora a maior dificuldade é por parte da própria mulher que sofre a violência. “Às vezes elas tem vergonha de denunciar, tem vergonha de buscar os meios adequados como a polícia, o centro de atendimento, a Defensoria Pública. Dentro do possível a partir do momento que a mulher busca esse auxílio, essas providências eu acredito que as medidas estão sendo tomadas a contento”, realça.

Conforme Débora Maria, muitas mulheres acreditam que vão ser mal vistas pela sociedade caso façam a denúncia de agressão. “Tem vergonha de assumir a condição de mulher separada, algumas delas por razões de dependências econômicas que ainda dependem do sustento desses maridos violentos. Então muitas delas quando vem a juízo acabam desistindo do intuito de prosseguir com a representação”.

Serviço
As mulheres que sofrem ou são vítimas de violência doméstica podem denunciar seus agressores, ou mesmo aconselhar-se com profissionais da Delegacia do município através do telefone (67) 3247 5859, também através do site da Delegacia Virtual ou ainda, na Defensoria Pública de Costa Rica pelo telefone (67) 3247 2540.

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