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Escolas municipais e estaduais de Costa Rica não aderem à paralisação

A paralisação é um protesto as reivindicações da categoria e foi decidida em assembléia

Publicado em 12/04/2011 20:59

Escolas municipais e estaduais de Costa Rica não aderem à paralisação
Foto: Divulgação

Os trabalhadores das escolas estaduais e municipais de Costa Rica não aderiram à paralisação que esta sendo realizada nesta quarta-feira (16), no Mato Grosso do Sul.

A paralisação é um protesto as reivindicações da categoria e foi decidida em assembléia realizada no último dia 8 de fevereiro na Fetems - Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul.

Conforme a secretária Municipal de Educação, Marilete Bertuol Gazoni as escolas da REME – Rede Municipal de Ensino de Costa Rica terão aula normal nesta quarta-feira. Assim, também garantiu a supervisora de gestão escolar do Estado, professora Nelize Vargas.

A presidente do Sindicato dos Professores de Costa Rica, Roseli da Cruz Machado esclareceu que o município não aderiu à paralisação, pois cerca de 70% dos professores são contratados, ou seja, não tem vínculo empregatício com o Estado. Em relação ao município, Roseli acredita que os professores da REME estão satisfeitos com seus salários.

Na tarde desta quarta-feira, a partir das 14 horas, a Fetems realiza Audiência Pública na Assembléia Legislativa para debater a valorização da educação no Estado.

Reivindicação
A categoria decidiu não realizar greve, mas paralisações mensais. A data da primeira paralisação é no dia em que a lei n°11.738/2008, que institui o piso nacional para a categoria, completa três anos.

Entre as principais reivindicações dos trabalhadores da Educação, está o reajuste salarial, que no ano passado foi proposto índice de 6%.

Os professores querem chegar em 2013 recebendo o piso nacional e trabalhando 20 horas. Atualmente eles ganham, em média, R$ 1.750,00 numa escala de 40 horas.

A FETEMS também luta por melhores condições de trabalho, Plano de Cargos e Carreiras, redução da carga horária, fim da superlotação nas salas de aula, concurso público imediato e o cumprimento das metas estabelecidas na CONAE - Conferência Nacional de Educação/2010.

A próxima mobilização dos trabalhadores da educação já está agendada e deve acontecer no mês de abril. Ela será conduzida pela CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação na Semana em Defesa da Escola Pública. Com informações Campo Grande News.

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