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Delcídio e Russo usaram verba pública para pagar Imposto de Renda

Eles não constam na lista dos parlamentares que pagaram o imposto com recursos próprios

Publicado em 29/11/2012 10:16

Os senadores de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral (PT), Antônio Russo (PR) e a ex-senadora do PSDB Marisa Serrano - hoje conselheira do Tribunal de Contas do Estado -  preferiram usar verba pública para pagar as parcelas do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) dos salários extras, conforme divulgou o Senado. Eles não constam na lista dos parlamentares que pagaram o imposto com recursos próprios.

Diferentemente do senador Waldemir Moka (PMDB), que optou em tirar o dinheiro do próprio bolso ficar em dia com a Receita Federal.

Moka é único senador de Mato Grosso do Sul que aparece na lista de pagadores, composta por 48 nomes de todo o País.

Mais de R$ 5 milhões foram disponibilizados pelo Senado para pagar os imposto de renda de 119 senadores, incluindo titulares, suplentes e ex-senadores.

A Casa resolveu bancar a conta com dinheiro público alegando que houve mudança na orientação da própria Receita que concordava em pagar com a verba indenizatória. Ou seja, o recurso serviria para custear despesas extras, não identificadas.

A Receita Federal cobra dos senadores o imposto devido sobre os salários extras, no valor de R$ 26,7 mil, recebidos no período de 2007 a 2011, no início e no fim do ano.

Também constam na lista dos senadores que vão usar o dinheiro público para quitar o débito com a Receita, o senador e presidente nacional do PP, Francisco Dornelles (RJ), os petistas Paulo Paim (RS) e Aníbal Diniz (AC), além dos peemedebistas Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Garibaldi Alves (RN).

Dentre os que assumiram pessoalmente a responsabilidade do pagamento estão, além do senador Moka, os senadores Aécio Neves, de Minas Gerais; Blairo Maggi, do Mato Grosso; Eduardo Suplicy, de São Paulo; José Sarney, do Amapá e presidente do Senado; Pedro Simon, do Rio Grande do Sul; ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; ministra da Cultura, Marta Suplicy; ministro da Educação, Aloizio Mercadante; ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; e ministra-chefe da Casa Civil, Geisi Hoffmann.

Fonte: Correio do Estado

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