Giroto critica demora do Governo Federal que compromete liberação de recursos
As afirmações foram feitas durante reunião do bloco parlamentar formado por 64 deputados federais
Publicado em 12/04/2011 20:59
O deputado Giroto (PR) criticou na noite de ontem (29/03) a morosidade do Governo Federal em analisar projetos, atender parlamentares e liberar recursos das emendas ao Orçamento Geral da União.
As afirmações foram feitas durante reunião do bloco parlamentar PR, PRB, PTdoB, PRTB, PRP, PHS, PTC, PSL - formado por 64 deputados federais – com o Secretário Executivo da Secretária de Relações Institucionais da Presidente da República, Claudio Vignatti, para discutir o andamento das emendas parlamentares.
Para o deputado sul-mato-grossense, “a equipe econômica não quer enxergar o descaso com a população”, explicando que a inoperância do Executivo federal prejudica toda sociedade, já que a empresa contratada para executar o serviço não recebe, o que, por conseqüência, impossibilita o pagamento dos funcionários, e estes, que por sua vez não pagam o bolicho. “Estamos lidando com a insensibilidade do Governo”, desabafou Giroto.
Para exemplificar, Giroto citou alguns casos que envolvem o Mato Grosso do Sul. “Na Secretaria do Desenvolvimento do Centro-Oeste (vinculado ao Ministério da Integração Nacional) há dois anos projetos do Estado estão parados por falta de técnico para avaliar. No Ministério das Cidades, é preciso de um tal de SPA (Síntese do Projeto Aprovado ), sem o SPA os projetos não andam”.
O deputado apontou que o problema mais grave é na Caixa Econômica Federal (Caixa). “A Caixa é uma coisa complicada, não tem má vontade, ela não tem estrutura. Ela contrata engenheiros temporários, que ficam amedrontados, às vezes um processo demora dois anos para ser aprovado”.
Também foi explicado ao Secretário de Relações Institucionais a dificuldade em se falar na Secretaria de Aviação Civil (SAC), do Ministério da Defesa, com a servidora Fabiana Todesco. “Estou tentando falar no SAC há 30 dias e não tenho resposta”.
Campo Grande
A dificuldade em obter a liberação das emendas também afeta Campo Grande, segundo Giroto. O parlamentar relatou o caso envolvendo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPE) e a prefeitura de Campo Grande, no qual o gestor municipal foi acusado pela Associação Brasileira da Cidadania e do Consumidor (ABCCON-MS) de desviar verbas destinadas à pavimentação asfáltica do Conjunto Residencial Novo Amazonas.
Após apurar o caso, o MPE decidiu pelo arquivamento da denúncia após constatar que não existem “elementos e/ou indícios de irregularidades suficientes para a formação de convicção que possa sustentar um futuro inquérito civil ou a promoção de ação civil pública por ato de improbidade administrativa”, segundo a promotora Cristiane Mourão Leal Santos. “Em Campo Grande, a população está responsabilizando o prefeito de ter roubado” por não ter recebido o dinheiro do Governo federal para executar a obra.
(Assessoria de Comunicação Deputado Giroto)
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