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SINPOF/MS celebra reconhecimento internacional conquistado pela Polícia Científica de MS

Em 2023, a Polícia Científica, por meio do IALF, conduziu 15.369 exames toxicológicos definitivos, abrangendo substâncias como maconha, cocaína, haxixe, entre outras

Publicado em 31/01/2024 15:42

Fotos: Polícia Científica/MS (Arte: CRF)

Os Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul que atuam na DQT - Divisão de Química e Toxicologia - do IALF - Instituto de Análises Laboratoriais Forenses - receberam um importante reconhecimento internacional.

A equipe alcançou uma importante aprovação no UNODC - Programa de Proficiência do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes - da ONU -  Organização das Nações Unidas. No Ensaio de Proficiência realizado em 2023, os servidores tiveram sucesso ao identificar corretamente todas as substâncias presentes nas quatro amostras desconhecidas recebidas e submetidas aos testes.

“Esse é um reconhecimento que comprova a competência e a qualidade do trabalho dos peritos do nosso Estado em realizar as dosagens de forma precisa e confiável, demonstrando também o perfeito funcionamento dos equipamentos laboratoriais. Tanto nas perícias externas, quanto   dentro dos laboratórios e nos trabalhos dos Peritos Médicos Legistas, nossos profissionais são fundamentais para colocar Mato Grosso do Sul no topo do ranking nacional de elucidação de crimes”, destaca Sebastião Renato Oliveira, presidente do SINPOF/MS - Sindicato de Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul.

Com índice de 86%, Mato Grosso do Sul é o segundo estado com maior taxa de resolutividade de homicídios do país, conforme dados do Instituto Sou da Paz divulgados em 2022. Um estudo mais recente, divulgado pela Adepol em 2023, aponta um índice ainda maior, de 94,9%.

Em contrapartida, o Estado tem o 24º  salário da categoria no Brasil, com subsídio inicial de R$ 9.376, 68 , sendo que em outros estados, como Paraná e Santa Catarina, o  salário inicial é de R$ 21.087,93 e R$ 22.828,99, respectivamente.

“Estamos perdendo servidores para outros Estados, peritos criminais e médicos legistas altamente capacitados e qualificados, alguns com doutorado e mestrado, que estão passando em outros concursos para ter um salário melhor. Perde o Estado, perde a Segurança Pública, perde a população”, destaca o presidente do SINPOF/MS.

Números da DQT

Em 2023, a Polícia Científica, por meio do IALF, conduziu 15.369 exames toxicológicos definitivos, abrangendo substâncias como maconha, cocaína, haxixe, entre outras.

Desse total, foram emitidos 6.317 laudos periciais, os quais desempenharam um papel importante ao subsidiar as investigações relacionadas às apreensões realizadas por todas as forças de segurança pública do estado. Essa contribuição se revelou fundamental para estabelecer a materialidade dos crimes e elucidar os fatos delitivos.

Fonte: Assessoria SINPOF/MS com informações do Governo de MS

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