Júri de Gil Rugai é marcado para a próxima segunda-feira (18)

Nove anos depois de ser acusado de matar o pai e a madrasta, Gil Rugai, de 29 anos, vai sentar no banco dos réus.

O julgamento está marcado para começar na próxima segunda-feira e só será adiado caso uma das cinco testemunhas de acusação não compareça ao julgamento.

O juri popular já foi transferido duas vezes a pedido tanto da defesa, quanto da promotoria. O advogado de defesa promete apresentar aos jurados um novo conjunto de provas que tira o suspeito da cena do crime.

Luiz Carlos Rugai, de 40 anos, e Alessandra de Fátima Trotino, de 33, foram assassinados a tiros em 28 de março de 2004.

Em abril do mesmo ano Gil Rugai foi preso e ficou detido até 2006. Como não havia condenação, o Supremo Tribunal Federal concedeu a Gil Rugai liberdade provisória.

Em 2009, o ex-seminarista teve a liberdade provisória revogada, porque se mudou para Santa Maria, no Rio Grande do Sul sem comunicar ao juiz. Mas ganhou a liberdade novamente graças a um habeas-corpus no Supremo.

Gil Rugai é acusado de matar o pai e a madrasta por dinheiro. Pouco antes do crime, ele foi expulso de casa porque o pai descobriu que ele havia desviado entre 100 e 150 mil reais da produtora da família.

Gil disputa também uma herança milionária e se condenado fica fora da partilha dos bens.