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Após adoção e cuidados, Garfield de MS virou até “gerente” de clínica

Apesar da cara de rabugento, Benjamin é quem recebe os pacientes e teve até festa de aniversário

Publicado em 24/04/2023 08:50

Foto: Arquivo pessoal

Com poucos meses de idade, Benjamin estava totalmente debilitado, mas após ser adotado passou por uma transformação. Morando em uma clínica veterinária, o gato que é parecido com o Garfield se tornou famoso entre os clientes e virou até “gerente” da empresa.

Exemplo de como uma adoção responsável é importante e de que cada gato tem sua personalidade, Benjamin encanta desde os outros animais que chegam à clínica até os responsáveis. Tutora do gato, Mariana Vincenzi brinca que a cara dele acaba sempre dizendo que é rabugento, mas na prática a história é outra.

Por ser veterinária, Mariana comenta que logo que viu o filhote sabia que ele precisava ser adotado e nem pensou duas vezes. “Ele era de uma tutora que criava gatos Persa e não estava dando conta de cuidar dele. Na época, perguntou se a gente não queria ficar com ele e desde então o adotamos”.

Já com os primeiros exames, ela notou que o gato estava com problemas na pele e a saúde fragilizada. “Nós tratamos tudo, mas devido à raça, ele precisa de alguns cuidados específicos. Então, assim como acontece com outros gatos, é importante ter atenção permanente”, detalha a veterinária.

Ainda doente, Benjamin já se tornou um hóspede fixo da clínica de Mariana e, desde então, não deixou mais o local. Assim como ele, o espaço também é a casa de Marrie, mas esta é mais reservada.

“O Benjamin sempre teve muito contato com outros gatos que são atendidos na clínica e com os tutores. Então, considerando também a personalidade dele, as pessoas ficam totalmente apaixonadas”, detalha a tutora.

Tanto é que, de acordo com Mariana, até quem não precisa ir até a clínica para levar seu pet acaba fazendo visitas esporádicas só para ver Benjamin. “O preconceito com gatos já diminuiu muito, mas algumas pessoas ainda têm ideias que não são verdadeiras. Por exemplo, de que eles não gostam de gente. O próprio Benjamin é exemplo disso”.

E, por se sentir tranquilo no ambiente de trabalho, o gato “confere” os novos pacientes, se esfrega nos tutores dependendo do humor do dia e até pega bolinha para brincar.

“Ele é um charme, mas é importante dizer que os cuidados sempre são necessários. Outro ponto é respeitar a história de cada gato, mas a gente sempre espera que mais pessoas entendam isso e adotem. Gato é uma maravilha”, completa Mariana.

Por Aletheya Alves - Campo Grande News

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