Moka defende mais dinheiro para saúde nos municípios
O Senador cobrou a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29
Publicado em 12/04/2011 20:59
O senador Waldemir Moka (PMDB) fez sua estréia na tribuna da Casa nesta nesta terça-feira defendendo mais investimentos para melhorar a qualidade do atendimento à saúde do brasileiro.
Ele cobrou a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, que fixa os percentuais mínimos a serem gastos no setor pela União, Estados e municípios.
Essa proposta agrada aos prefeitos de Mato Grosso do Su, que há muito lutam por mais investimentos no setor de saúde pública, conforme atesta o presidente da Assomasul, Jocelito Krug (PMDB).
De acordo com o senador, o Brasil estaria deixando de investir cerca de R$ 30 bilhões por ano em ações de saúde. “Valor que, convenhamos, poria fim em poucos anos a agonia no sistema”, afirmou.
Moka lembrou que, no Orçamento da União deste ano, estão previstos investimentos de R$ 74 bilhões no setor. “Se a Emenda 29 estivesse em vigor, o volume de recursos aplicados no setor chegaria próximo de R$ 100 bilhões”, informa.
O senador fez breve resumo sobre sua trajetória na política, cuja carreira começou em 1981 ao se eleger vereador em Campo Grande. Moka confessou que a decisão de deixar a Medicina para se dedicar à política foi uma das mais difíceis da sua vida.
Destacou o fato de ser o único político do Estado a ocupar todos os cargos do Legislativo por meio do voto direto. “Nunca pulei etapas na minha vida. Comecei como vereador e hoje chego a esta Câmara Alta com orgulho e felicidade inarráveis”, observou.
O senador agradeceu ao governador André Puccinelli (PMDB), prefeitos, deputados e vereadores pelo apoio que recebeu nas eleições do ano passado em que foi eleito com 544 mil votos.
Fez agradecimento especial ao povo sul-mato-grossense, com quem assumiu compromisso de honrar o mandato que lhe foi entregue. “O povo do meu Estado terá orgulho do meu mandato. Pode esperar muita dedicação, responsabilidade e trabalho pelas coisas de interesse da sociedade”, promete.
Moka concluiu seu primeiro pronunciamento na tribuna do Senado dizendo que entrou para a política pelas mãos do senador Ramez Tebet, morto em novembro de 2006. “Tenho orgulho por ter tido na figura do meu amigo Ramez o maior incentivador da minha carreira na política”, declarou.
(JusBrasil)
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