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Coritiba usará "Inferno Verde" para pegar o Palmeiras no Couto Pereira

A iniciativa foi totalmente financiada pelos torcedores do Coritiba

Publicado em 11/07/2012 07:40

Coritiba usará
Foto: Globo Esporte

A iniciativa foi totalmente financiada pelos torcedores do Coritiba, que acumularam mais de R$ 95 mil - a meta era R$ 77 mil. O dinheiro excedente, contam os organizadores, será usado para ampliar os recursos do Green Hell.

- É uma festa preparada para surpreender e incrementar ainda mais a final, com uma diferença: nunca foi feita por clubes. Novamente será um Green Hell pioneiro. Contratamos uma empresa especializada em festas com luzes e pretendemos mostrar a força da torcida do Coritiba no Couto Pereira. Eu acredito no título, e podemos aterizar ainda mais o Palmeiras - explica Juce Chaves.

A Mística do Inferno Verde: Coritiba invencível

A festa organizada pela torcida começou em 2009, durante uma Copa do Brasil, e repetida outras oito vezes sempre sem derrotas. Foram sete vitórias e dois empates.

A primeira edição aconteceu na semifinal da Copa do Brasil de 2009, contra o Internacional. Na partida de ida, o clube paranaense havia perdido por 2 a 0 no Beira-Rio. Na volta, o Coxa foi recebido pela festa e venceu por 1 a 0, resultado insuficiente para a classificação inédita.

Após a Copa do Brasil, a comissão organizadora preparou mais oito shows de luzes, contra Grêmio (2 a 1), Palmeiras (1 a 0), Corinthians (1 a 1), Atlético-PR (3 a 2), Atlético-MG (2 a 1), Portuguesa (2 a 0), Atlético-PR (2 a 0) e Fluminense (1 a 1).

A proibição de fogos de artifícios pelo Estatuto do Torcedor e o ano difícil do Coritiba em 2009, quando caiu para a Segunda Divisão, desestimularam novas edições, que foram substituídas por chuvas de papel picados e rolos de papel higiênico. Agora, com a final da Copa do Brasil pela segunda vez, a torcida voltou a se mobilizar - em 2011, o Coxa perdeu a decisão para o Vasco.

- Tinha a proibição, mas nós já pensávamos em inovar. O problema é que tinha todo o drama da queda, e fazer um espetáculo desse na Série B não garantia muita mobilização - conta Chaves.

Fonte: Globo Esporte

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