Para Bispo de Coxim a renúncia do Papa é um ato de coragem e fé

Queridos irmãos e irmãs, dias atrás o mundo inteiro foi pego de surpresa pela notícia que o Papa mesmo deu, da sua renúncia.

Ouvimos e continuamos a ouvir vários comentários, de várias tendências. Eu acho que o melhor que podemos fazer é acreditar no que ele mesmo diz aos cardeais. Ele foi sempre um homem de profundo amor à Igreja.

Quando completou 75 anos, ele pediu ao beato João Paulo II de retirar-se na Alemanha para continuar a refletir e estudar. Mas obedeceu e ficou em Roma.

Quando com 78 anos, foi eleito papa, ele aceitou, sabendo que ia mudar completamente o seu ritmo de vida. Eu o admirei muito!

Nos 8 anos de pontificado, experimentou sofrimentos, dentro e fora da Igreja, sempre com fé profunda e dedicação total.

Agora, percebendo a debilidade física, não quer atrapalhar a caminhada da Igreja e, por isso, se retira num mosteiro para rezar e estudar.

“Para governar a Igreja – são palavras suas – não basta o espírito, mas precisa a força física e o vigor dos jovens”.

Querido Santo Padre, Bento XVI, obrigado pelas lições que nos deixa, no período do serviço  à Santa Sé e nos anos de pontificado.

A palavra que, para mim, sintetiza todo o ensinamento dele, é AMOR.

A primeira Encíclica (“Deus é amor”) e a última Carta Apostólica sobre o “Serviço da caridade” manifestam isso.

A fé dele – neste Ano da Fé – seja também a nossa fé.

O amor dele à Igreja seja também o nosso amor.

A coragem de levar o Evangelho em todo lugar seja também a nossa coragem.

Obrigado, Santo Padre! Continue oferecendo a sua vida pela nossa santa Igreja católica.