Parcerias contribuíram para sucesso da III Expedição da RILA

“A Rota de Integração Latino-Americana (RILA) já é uma realidade e nós não teríamos chegado até aqui se não tivéssemos tido o apoio de pessoas corajosas e visionárias que enxergaram muito além do tempo e das circunstâncias”, disse Cláudio Cavol, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte e Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog/MS) ao fazer o balanço da III Expedição da RILA, que deixou Campo Grande no dia 24 de novembro rumo aos portos do Norte do Chile e retornou dia 4 de dezembro.

Para ele, a comitiva com mais de 100 integrantes entre autoridades do governo federal, estadual e do município, empresários, estudiosos, imprensa e apoiadores é a prova da credibilidade que este grande projeto ganhou ao longo dos anos.

“ Em todas as expedições, podemos contar sempre com o apoio do Governo do Estado e nesta edição o Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck nos acompanhou em todo o trajeto como um grande parceiro que tem sido, o que demonstra o interesse e empenho por esta rota como fomento à economia e ao turismo de Mato Grosso do Sul. Também podemos contar com a presença da prefeita de Campo Grande Adriane Lopes  no início da expedição e do Deputado Federal Beto Pereira, que fez questão de fazer todo o percurso e viu com entusiasmo as potencialidades da RILA,  importante apoio para nós dentro do Congresso Nacional”, disse.

Entre as autoridades do Governo Federal que fizeram parte da comitiva, esteve o Diretor de Programa do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), Luciano Wexell e o assessor de Assuntos Internacionais Bruno Caetano, emissários da Ministra Simone Tebet na comitiva.

A III Expedição representou um marco significativo na consolidação da RILA, ao demonstrar que o caminho é viável e trará benefícios econômicos, culturais e sociais para todos os países envolvidos. “Podemos vivenciar na prática os prós e os contras do trajeto e cabe aos governos dos quatro países ajustar o que precisa ser feito para que de fato o tempo de transporte seja encurtado com relação ao tempo realizado pelo Oceano Atlântico”, disse.

Cavol também lembrou do apoio da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e da participação dos pesquisadores do projeto “UEMS na Rota” nesta III Expedição.

“A UEMS é nossa parceira desde o início dos estudos de construção desta rota e tem um papel fundamental que é identificar os desafios e auxiliar o poder público e a iniciativa privada sobre as necessidades de investimentos e melhorias”, pontuou o presidente do Setlog/MS.

Com pesquisas em oito eixos diferentes, o projeto conta hoje com 138 pesquisadores e 68 bolsistas. A universidade estadual ainda coordena uma rede de universidades, chamada de UNIRILA, que conta com cinco universidades do Brasil, uma do Paraguai, uma da Argentina e três do Chile.

Conforme projeção do Setlog/MS, a rota pode movimentar cerca de R$ 1,476 bilhão por ano na economia sul-mato-grossense, quando estiver totalmente operacional em 2025.

“Quero deixar registrado mais uma vez em nome do Setlog/MS nossos sinceros agradecimentos a todos nossos parceiros, apoiadores e patrocinadores. Saibam que seus nomes já foram escritos na história da RILA e que daqui alguns anos quando ela estiver integrando de fato e de direito o Brasil, o Paraguai, a Argentina e o Chile vocês terão orgulho de deixar para as gerações futuras este legado e de terem participado desse grande projeto. Aproveitamos para desejar Boas Festas e um ano de 2024 de muita prosperidade e saúde para todos”, finalizou Cavol.