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Fora do PSDB, Miglioli é chamado de "candidato do Azambuja"

Marcelo Miglioli foi lançado como pré-candidato a prefeito de Campo Grande pelo Solidariedade

Publicado em 28/10/2019 14:28

Fim de semana seu pré-candidato à Prefeitura Municipal de Campo Grande: o ex-secretário de Infraestrutura do primeiro mandato de Reinaldo Azambuja (PSDB) como governador e ex-candidato ao Senado Federal, Marcelo Miglioli. O vínculo do ex-tucano com o chefe do Executivo estadual foi tema dos bastidores, em que muitos dizem que o pré-candidato seria, na verdade, de Azambuja, já que ele fez um acordo com o prefeito Marcos Trad (PSD) em 2018 de apoio a sua reeleição.

O presidente estadual do partido e vereador em Campo Grande, Epaminondas Neto, o Papy, disse que não vê de uma forma ruim esse boato que circula no meio político. “É um boato e eu posso usar politicamente, não tem problema as pessoas pensarem que ele é um candidato do Reinaldo. Não tem problema ser chamado assim. Qual o problema? Agora porque não estão juntos no mesmo palanque não quer dizer que são inimigos. O Marcelo é amigo de juventude do Reinaldo e evidentemente que nunca vai acabar. O Marcelo pode ter um carinho pelo Reinaldo, o Reinaldo pelo Marcelo. Ele é do Solidariedade, o Reinaldo tem um compromisso com o Marcos e vai cumprir o compromisso dele com o prefeito. Não tem nada a ver com a nossa candidatura, isso eu posso garantir. Nós fomos aliados do Reinaldo há muito tempo, PSDB tinha gente aqui, mas são coisas separadas, o Marcelo é o candidato do partido”.

Questionado sobre a especulação, Miglioli declarou que não iria constranger o governador e negou a possibilidade de estar em outro partido para concorrer pelo PSDB. “Eu saí do PSDB pela porta da frente e sai porque entendo que Campo Grande merece um novo projeto. O Solidariedade me convidou para fazer parte desse novo projeto. O PSDB hoje não tem uma definição política, não sabe se vai com o prefeito Marcos, ele não sabe se tem candidatura própria – e isso não sou eu que estou dizendo, são os membros do partido. Nessa indefinição, eu, particularmente, optei por buscar um novo projeto. Eu sou um candidato do Solidariedade, não quero constranger nem eu e nem o governador. Eu tenho uma relação pessoal com o governador Reinaldo – a honra de ele ter me convidado para ser secretário, de ter sido coordenador dele em campanha –, mas eu tenho a minha história e ele tem a dele”.

Mesmo destacando que não tem vínculo político com o partido que o lançou na carreira, Miglioli não descarta a possibilidade de conversar com os tucanos para uma aliança. O Solidariedade faz parte da base aliada do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. “É lógico que vamos sentar com o PSDB, isso nós queremos. Vamos apresentar nosso projeto. A única coisa que não queremos é fugir do projeto; queremos somar, mas não fugir da linha, e a linha é essa: pense grande, Campo Grande com o eixo central no desenvolvimento”.

DIVERSIDADE

A ida de Marcelo Miglioli para o Solidariedade reuniu diversas siglas durante convenção do partido. Foram ao evento os parlamentares Enfermeira Cida do Amaral (Pros), Rinaldo Modesto (PSDB), Gerson Claro (PP), Coronel David (PSL), Luiz Ovando (PSL), João César Mattogrosso (PSDB), João Rocha (PSDB), Paulo Mattos (PSC), Delegado Wellington (PSDB), Cazuza (PP), além do vereador Papy e dos deputados estaduais Herculano Borges e Lucas de Lima, ambos do Solidariedade, entre outros.

“Eu vim prestar apoio ao Miglioli, mas meu partido é o PSL”, disse Coronel David.

João César Mattogrosso falou que política se faz conversando e que Marcelo saiu do PSDB, mas não é inimigo.

Correio do Estado

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