Inflação do aluguel acelera para 1% em fevereiro, indica FGV
Nos últimos 12 meses, IGP-M acumula alta de 11,3%
Publicado em 12/04/2011 20:59
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), utilizado para reajuste da maioria dos contratos de aluguel, acelerou de 0,79% em janeiro para 1% em fevereiro, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (25). No ano, o índice acumula alta de 1,80% e de 11,3% nos últimos 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-M, também acelerou, de 0,76% para 1,20%. O índice relativo aos bens finais passou de 0,08% para 0,17%, em fevereiro. Já o índice referente ao grupo bens intermediários desacelerou, passando de 0,78% para 0,76%. Em janeiro, a taxa foi de 0,78%. O índice de matérias-primas brutas variou 2,97%, em fevereiro, contra 1,50% em janeiro.
Preços ao consumidor
Em fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,67%, contra 1,08% em janeiro. Dos sete grupos de despesas que compõem o índice, cinco registraram decréscimos em suas taxas de variação. O principal destaque partiu do grupo alimentação, que recuou de 1,47% para 0,24%. As principais influências foram observadas nas variações de preços e frutas (de 1,87% para -1,41%), carnes bovinas (de -0,58% para -2,91%) e hortaliças e legumes (de 9,35% para 6,42%).
Foi registrada desaceleração no avanço de preços dos grupos educação, leitura e recreação (de 2,75% para 1,63%), vestuário (de 0,35% para -0,55%), saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,33%) e transportes (de 1,94% para 1,82%).
Na contramão, ficaram ainda mais caras as despesas relativas aos grupos despesas diversas (de 0,95% para 1,57%) e habitação (0,22% para 0,51%).
Custo da construção
Em fevereiro, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou de 0,37% para 0,39% em fevereiro. A taxa do grupo materiais e equipamentos apresentou aceleração, de 0,22%, em janeiro, para 0,54%, em fevereiro. A taxa do grupo serviços recuou de 1,21% para 1,04%, e a do índice relativo ao grupo mão de obra baixou de 0,32%, no mês anterior, para 0,12% neste mês.
(G1)
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