Marisa Serrano conquista 20 votos e é eleita a 7ª conselheira do TCE de MS
Marisa Serrano deve agora renunciar ao mandado de senadora
Publicado em 15/06/2011 16:40
A uma semana de completar 64 anos de idade, a senadora Marisa Serrano, do PSDB, deve trocar o Senado, onde teria mais quatro anos de mandato, pela 7ª vaga no conselho do TCE (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul). Ela venceu seu único adversário, o deputado estadual Antonio Carlos Arroyo, do PR, que conquistou apenas sete votos.
O pleito já é contestado pelos apoiadores da eleição de Arroyo. O deputado estadual Marquinhos Trad, do PMDB, por exemplo, disse que o fato de 15 parlamentares terem votado em branco quando a opção da escolha era Arroyo, a eleição devia ser anulada. Isso porque, segundo Marquinhos, pela regra do TER (Tribunal Regional Eleitoral), votos brancos podem determinar a suspensão de um pleito.
Mas o presidente da Assembleia, Jerson Domingos, do PMDB, mostrou um artigo do regimento interno da Casa que diz o seguinte: o voto em branco influi apenas na contagem do quórum, não em número de votos.
Vinte dos 22 parlamentares com poder de voto assinalaram “sim” a escolha de Marisa, um disse “não” e dois votos em branco. Contam como brancos os votos de Arroyo e Jerson, que não poderiam votar. A eleição aconteceu de maneira secreta. Houve casos que o parlamentar disse “sim” a Arroyo, como o parlamentar não alcançou os votos necessários, o votante trocou de opção e apoiou a escolha da senadora.
Marisa Serrano deve agora renunciar ao mandado e, no lugar dela deve assumir o empresário Antonio Russo, que vai retornar ao PR após uma ligeira passagem pelo PSDB.
Deputados que apoiaram Arroyo disseram a eleição de Marisa aconteceu devido à influência do governador André Puccinelli, do PMDB, que a quis no conselho do TCE. Marisa vai substituir a ex-conselheira Celina Jallad, que morreu em fevereiro vítima de um aneurisma abdominal. (Midiamax).