Vacinação contra a gripe reforça proteção de grupos prioritários em todo o país

A campanha nacional de vacinação contra a gripe já começou nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, com o objetivo de imunizar 90% dos públicos prioritários, como idosos, crianças de 6 meses a 6 anos, gestantes e puérperas. O imunizante, que é seguro e atualizado anualmente, reduz em até 70% os casos graves e óbitos relacionados à doença, segundo o Ministério da Saúde.

Apesar da importância da proteção, a adesão ainda esbarra em boatos que circulam nas redes sociais. A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Monica Levi, alerta: "Informação falsa é, muitas vezes, mais letal que a própria doença".

Entre as fake news mais comuns estão as afirmações de que a vacina provoca gripe, não é segura para idosos ou que não tem eficácia. Levi explica que o imunizante é produzido com vírus inativado, ou seja, incapaz de causar a doença. Além disso, sua principal função é evitar complicações graves, como pneumonia, internações e até mortes — especialmente em pessoas com comorbidades, idosos e crianças.

A vacina, disponível nas unidades de saúde, é recomendada anualmente, pois a composição é ajustada de acordo com as variantes do vírus em circulação. Entre os grupos que devem se vacinar estão: idosos, gestantes, puérperas, crianças pequenas, pessoas com doenças crônicas, povos indígenas, profissionais da saúde e da segurança, entre outros.

O Ministério da Saúde reforça que é essencial se vacinar antes da chegada do outono e inverno, períodos de maior circulação do vírus, e lembra: prevenir é o caminho mais seguro contra a gripe e suas complicações. (Com informações Agência Brasil).

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