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Suspeito da máfia de ingressos teve ajuda de Teixeira em negócios no país

Whelan é suspeito de ser o elo de ligação entre a Fifa e uma máfia internacional de cambistas que vendia ingressos da Copa

Publicado em 10/07/2014 10:10

O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi quem articulou o encontro de Raymond Whelan, da Match Services (empresa autorizada pela Fifa a vender entradas de jogos do Mundial), com autoridades brasileiras para que a empresa pudesse explorar a rede hoteleira durante a Copa do Mundo. As informações são do jornal O Globo.

Whelan é suspeito de ser o elo de ligação entre a Fifa e uma máfia internacional de cambistas que vendia ingressos da Copa.

A fonte foi Eraldo Alves da Cruz, atual secretário-geral da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Ele disse que em 2008, quando ele ainda era presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Whelan ligou falando em nome de Teixeira e a partir daí iniciaram as relações.

"Na reunião, que acabou acontecendo no meu gabinete, na sede nacional da ABIH, Whelan, embora falasse pela Fifa, apresentou um cartão da empresa Byrom (inglesa), subsidiaria da Match. Explicou que estava no Brasil para cuidar da hospedagem durante a Copa", falou Cruz em entrevista ao O Globo.

Cruz também relatou que conheceu Teixeira em 2007 no Rio de Janeiro. "Ricardo Teixeira estava caminhando sozinho, chegando ao Cristo Redentor, eu me aproximei, me apresentei e entreguei meu cartão. Não o conhecia", explicou.

A partir de então, Whelan começou a providenciar encontros com donos de hotéis para firmar acordos para o período do Mundial. "Como eram muitas exigências, como o bloqueio dos quartos e das reservas, muitos estados resistiram em aderir. São Paulo foi um deles.

Mas, no fim, todo mundo aceitou. Agora, Whelan nunca se apresentou como responsável também pelos ingressos. Só falava conosco de hospedagem. Ninguém imaginou tudo isso. Estou muito surpreso", falou Cruz.

O diretor executivo da Match Services, Raymond Whelan, é o principal suspeito da máfia internacional de cambistas da Copa do Mundo, segundo investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Whelan chegou a ser preso na tarde de segunda-feira, mas foi solto horas depois após pagar fiança de R$ 5 mil.

Os advogados do executivo negam que ele tenha cometido qualquer ato ilegal. A Match também é suspeita de superfaturar as diárias dos hotéis em locais de jogos do Mundial.

Fonte: Uol

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