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Deputados aprovam medidas restritivas contra ferrugem asiática da soja

O projeto segue para as comissões de mérito da Assembleia, para ser avaliado novamente pelos pelos deputados no plenário, em segunda votação com maioria simples de voto para ser aprovado

Publicado em 05/07/2017 15:40

Foto: Reprodução

Os deputados aprovaram, em primeira votação, o projeto que impõe medidas restritivas para combater a ferrugem asiática da soja, em Mato Grosso do Sul. O governo estadual, com apoio dos produtores do setor, enviou a matéria, que traz mudanças na lei de 21 de dezembro de 2006, que trata sobre o tema.

O relator do projeto, o deputado Beto Pereira (PSDB), explicou que já existe um "vazio sanitário", que não se pode plantar soja, mas com a mudança depois que passar a safra maior, mesmo encerrando no mês de janeiro, o produtor não poderá cultivá-la novamente, podendo buscar outra alternativa. "Não vai poder se plantar soja sobre soja".

A intenção é que se diminua os casos de ferrugem asiática (soja), pois com cultivos sucetivos, a incidência (fungos) pode ser maior e atingir todo o ano. "Esta situação já ocorre nos cincos estados que mais produzem soja no Brasil", disse o tucano.

Márcio Fernandes (PMDB) ponderou que antes era proibido o cultivo de soja apenas durante o "vazio sanitário", agora existe a restrição em qualquer período "soja sobre soja". O projeto ainda muda de 10 de dezembro para 10 de janeiro, o prazo para que o produtor (soja) cadastre ou registre na Iagro (Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

A matéria também prevê mudanças nas infrações de acordo com a área cultivada, assim como direciona que todas as exceções às regras, serão estabelecidas pela Semagro, como também a definição sobre os períodos de semeadura da soja e de vazio sanitário, por meio de uma resolução.

O governo justificou a importância destas mudanças, já que o cultivo da soja é um dos pilares da balança comercial do Estado, sendo necessário tomar as devidas providências para o combate a ferrugem asiática.

O projeto segue para as comissões de mérito da Assembleia, para ser avaliado novamente pelos pelos deputados no plenário, em segunda votação. Por não se tratar de uma emenda à Constituição Estadual, precisa apenas de uma maioria simples para ser aprovado.

Fonte: Campo Grande News

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