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Reviravolta no homicídio de Paraíso

Perícia diz que vítima foi morta a tiros e não a pauladas

Publicado em 15/12/2011 16:54

Exame necroscópico realizado em Dejanir Ferreira Lima, 47 anos, morto na madrugada do último sábado (10), em Paraíso (MS), aponta que a morte foi provocada por tiros e não por pauladas como inicialmente suspeitava a polícia.

Segundo atestou os médicos legistas de Paranaíba (MS), Dejanir foi atingido no peito, por dois disparos de arma de fogo, cujo calibre ainda é desconhecido e só depois foi golpeado por uma barra de ferro.

Paulo André Santos, 32 anos, natural de Piranhas (AL), acusado do crime preso em flagrante pelas polícias civil de Costa Rica (MS) e militar de Paraíso, nega que tenha atirado na vítima. Segundo ele, Dejanir que entrou em sua casa sem autorização, foi atingido pela barra de ferro de aproximadamente 1 metro que a polícia apreendeu em sua casa.

No dia do crime, o suspeito Paulo Santos contou em entrevista a nossa reportagem que ele, Dejanir e Gildásio José Fonseca, 33 anos, estavam em sua residência quando iniciaram uma discussão. Ao ser questionado o porquê que ele cometeu o crime Paulo Santos disse “foi pingaiada. A gente começou a discutir e eu acabei pegando a barra de ferro e mandei na cabeça dele”, ele alegou ainda que a vítima tentou agredi-lo com o facão.

Paulo diz que estava muito bêbado na hora dos fatos, motivo pelo qual não sabe informar de onde vieram os tiros que atingiram Dejanir, tampouco quem estava com a arma do crime.

As investigações continuam e agora o desafio da polícia civil é saber de qual arma saiu o tiro que matou a vítima e a quem ela pertencia.

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