Manutenção de leão solitário de zoológico irá custar R$ 27 mil
O cálculo foi feito pela psicóloga Fátima Nogueira
Publicado em 26/07/2011 09:15
Deve custar pelo menos R$ 27 mil a mudança e a manutenção do leão Simba, que vive solitário em um zoológico de Ivinhema, cidade a 297 quilômetros de Campo Grande, para o Recanto dos Gnomos, uma organização não governamental (ONG) que abriga animais vítimas de violência e abandono, em Cotia, São Paulo.
O cálculo foi feito pela psicóloga Fátima Nogueira, ativista ambiental e criadora de uma comunidade da internet formada por mais de mil seguidores, que se mobilizou pela história do animal. Segundo Fátima, somente o aluguel do caminhão, que transportará a jaula do felino de Mato Grosso do Sul para São Paulo, custará R$ 3 mil.
“Do valor total, R$ 24 mil serão destinados para a manutenção pelo período de dois anos no recanto. Sozinha, a ONG não tem condições de bancar a manutenção do animal, que vai custar aproximadamente R$ 1 mil por mês, entre despesas com tratador, água, energia elétrica, medicamentos, veterinário e até com a castração do felino”, explica.
A ativista diz que no cálculo ainda não estão computados as despesas com a viagem, estadia e alimentação da equipe multidisciplinar que vai preparar o animal para a viagem e depois acompanhá-lo no translado.
Conforme Fátima, a viagem do solitário leão ainda não tem data prevista, já que depende dos recursos financeiros, mas para acelerar o processo foi iniciada uma campanha de arrecadação nas redes sociais.
Planejamento
A ativista diz que enquanto os recursos não são obtidos já foi iniciado o planejamento da viagem do leão para o seu novo lar. Ela explica que uma equipe de sete pessoas viajará de São Paulo para Mato Grosso do Sul para acompanhar Simba na jornada. Dois grupos vão viajar com o felino no caminhão e o restante vai voltar para Cotia para preparar a recepção ao animal.
Doações
Sobre as doações, Fátima comenta que um grande número de pessoas já está colaborando com a campanha. “Recebemos a doação de um quadro, de uma bolsa de marca e um netbook, que iremos rifar. E tudo é controlado e transparente. Tudo é postado na nossa página”, comenta a ativista. “Além dessas doações, nós estamos lutando para conseguirmos patrocínios também, mas tudo ainda incerto”, completa. (G1/MS).
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