PSDB já pensa em plano único também na disputa por cargos proporcionais
Cúpula do partido se prepara para lançar chapa puro sangue nas eleições de deputado estadual e federal em 2014
Publicado em 05/04/2013 08:20
O fim das coligações partidárias nas eleições para os cargos proporcionais (deputados estaduais e federais) em 2014 não preocupa a cúpula regional do PSDB, que já se movimenta visando eventuais mudanças nas regras eleitorais.
Essa proposta, inclusive, é defendida pela bancada tucana no Congresso Nacional, conforme garante o presidente regional da legenda, deputado federal Reinaldo Azambuja.
Na iminência de ser apreciada pelo Senado, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) nº 40/2011 permite coligações eleitorais apenas nas eleições majoritárias (para presidente da República, governadores e prefeitos).
“Uma preocupação do PSDB é montar chapa forte para deputado federal e deputado estadual”, frisou Reinaldo. “Pode acabar coligação na proporcional, então, os partidos têm de estar organizados para fazer uma chapa própria. Essa organização partidária se faz até setembro e por isso que nos estamos nos fortalecendo, principalmente nos grandes municípios, como Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã, Campo Grande”, advertiu o dirigente.
Azambuja adiantou que o objetivo do PSDB em Mato Grosso do Sul é chegar forte na campanha do ano que vem, quando o grupo também irá montar palanque para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato tucano à sucessão da presidente da República, Dilma Rousseff.
“Estamos filiando pessoas que vão ser candidatas em vários lugares do Estado, para que possamos ter chapas fortes. Com certeza, terão surpresas”, adiantou o deputado referindo-se a adesão de lideranças políticas ao PSDB.
CONVENÇÕES
O PSDB deixou de escolher os membros efetivos e suplentes de 28 diretórios municipais durante as convenções realizadas simultaneamente no dia 24 de março deste ano como parte do calendário estabelecido pelo comando do partidário em Mato Grosso do Sul.
Durante as convenções ocorridas nos 79 municípios do Estado nesse período, 51 diretórios foram eleitos pela militância tucana. No restante das cidades – 28 –, o PSDB funcionará apenas com comissões provisórias.
A executiva regional determinou que essas comissões provisórias vão conduzir o destino do partido sem a necessidade de eleger diretórios municipais agora e terão prazo de dois anos de vigência.
De olho nas eleições de 2014, a meta do partido é ganhar terreno, indo para as ruas para ouvir da população quais as demandas prioritárias e, se for o caso, incluí-las na proposta governamental que o grupo pretende elaborar durante a campanha do ano que vem.
A ideia é que esse trabalho comece a ser intensificado após a convenção nacional, marcada para o mês de maio deste ano.
“Depois da eleição da executiva nacional do PSDB, vamos percorrer os municípios com esses seminários, o “Pensando Mato Grosso do Sul”. Vamos ouvir as pessoas para construir propostas para o Estado. Ninguém pode montar um projeto político sem saber o pensamento das pessoas do Estado, saber o que as pessoas querem, quais são os problemas enfrentados hoje”, comentou Reinaldo Azambuja, principal alternativa do grupo à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB).
O deputado considera de fundamental importância a organização e o fortalecimento do partido em cada um dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.
Ele afirmou que o trabalho da militância tucana e das lideranças em todo o Estado foi o grande responsável pelo crescimento do PSDB nas últimas eleições, quando partido elegeu 12 prefeitos, 10 vice-prefeitos e 100 vereadores e se tornou a segunda maior força política de Mato Grosso do Sul.
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