Polícia encerra caso 'com provas apresentadas'
Prefeito teve prisão preventiva decretada anteontem
Publicado em 19/08/2011 08:59
A Polícia Civil informou que a Justiça decretou, na quarta-feira, a prisão preventiva do prefeito de Alcinópolis Manoel Nunes da Silva acusado de envolvimento no assassinato do vereador Carlos Antonio Costa Carneiro, 40 anos. O processo, encerrado no dia 04 deste mês, foi enviado ao Tribunal de Justiça “com representação pela prisão preventiva do prefeito e dos três vereadores”, conforme matéria publicada ontem no site da instituição, ressaltando nota da delegada Rozeman Geise Rodrigues de Paula, responsável pelo caso, de que“(...) as provas foram devidamenta apresentadas ao Poder Judiciário, a quem cabe o julgamento”.
Consta ainda na matéria da Polícia Civil que a delegada informou que não fornecerá mais informações a respeito das investigações, tais como teor de inquirições, caráter das provas colhidas e conclusão a respeito das teses investigativas), em razão de respeito ao segredo de Justiça decretado.
Segundo a Polícia Civil, Carlos foi morto por volta de 13h do dia 26 de outubro de 2010, após ser atingido por disparos efetuados por Ireneu Maciel, 38 anos, na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua Guia Lopes, no Bairro Amambaí.
Ireneu e seu comparsa, Aparecido de Souza Fernandes, 35 anos, foram presos por policiais civis, instantes após os efetuarem os disparos. Valdemir Vansan, 44 anos, foi identificado como sendo a pessoa que teria intermediado a contratação dos pistoleiros.
Em continuidade às investigações, foram presos temporariamente: o prefeito de Alcinópolis, Manoel Nunes da Silva, 44 anos, os vereadores Valter Roniz Dias de Souza, 38 anos, Eliênio Almeida de Queiroz, 39 anos, e Valdeci Lima de Oliveira, 37 anos, além de Jurdete Marques de Brito, 44 anos, e Ademir Müller, 41 anos.
“Essas prisões foram importantes para viabilizar a coleta de outras provas imprescindíveis para a elucidação dos fatos. A partir de então, as investigações passaram a ser realizadas em segredo de Justiça, de acordo com o entendimento tanto do juiz singular como do Tribunal de Justiça”, diz a matéria.
De acordo ainda com a matéria no site da Polícia Civil, “no dia 04, as investigações foram concluídas e os autos remetidos ao Tribunal de Justiça, com representação pela prisão preventiva do prefeito e dos três vereadores. O Poder Judiciário decretou, no último dia 17, a prisão preventiva do prefeito Manoel Nunes da Silva, cujo mandado foi devidamente cumprido pelos policiais da 1ª DP”.
Não está descartada, segundo a polícia, a possibilidade da produção de outras provas que porventura venham ser solicitadas e demonstrem ser necessárias para instrução criminal.
“Para finalizar, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul vem a público reafirmar que, como de costume, lançou mão de todos os recursos disponíveis para a coleta das provas, sendo que todos os esforços foram dispensados para a cabal apuração dos fatos”, consta na matéria.
Fonte: Correio do Estado
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