Afastado da prefeitura de Aquidauana, Fauzi recorre da decisão
Fauzi é acusado de improbidade administrativa à frente da prefeitura de Aquidauana
Publicado em 15/04/2011 10:08
Afastado ontem pelo juiz José de Andrade Neto sob acusação de improbidade administrativa à frente da prefeitura de Aquidauana, o prefeito Fauzi Suleiman (PMDB) garante recorrer da decisão.
O prefeito argumenta que desde que assumiu o cargo tem sido alvo de uma intensa campanha difamatória promovida pelo vereador Wezer Lucarelli (PPS), ex-procurador jurídico, ex-secretário de saúde e ex-secretário de finanças das gestões Felipe Orro (PDT) e Raul Freixes.
Segundo ele, “o medo de não voltarem mais para a Prefeitura os tem levado a uma escalada de ódio, de violação da ética e crimes”.
O processo no qual é envolvido é o de número 0101152-86.2011.8.12.0005 – Ação Civil de improbidade Administrativa – tendo como requerente o MPE (Ministério Público Estadual).
Ontem, o juiz determinou o afastamento do prefeito por 180 dias ou até que seja encerrada a instrução processual. A decisão vale também para o Gerente de Saúde, Paulo César Rodrigues dos Reis, e para o procurador Jurídico André Beda.
O magistrado mandou intimar ainda o vice-prefeito de Aquidauana, Vanildo Neves (PSDB) e o presidente da Câmara de Vereadores, Clézio Fialho (PSL).
Os advogados Péricles Garcia e Douglas Figueiredo também foram proibidos de serem contratados pela Prefeitura de Aquidauana.
A decisão foi anunciada no período da tarde como desfecho da ação requerida pelo promotor de Justiça José Mauricio de Albuquerque, baseado em denúncias feitas principalmente pelo vereador Wezer Lucarelli.
O juiz determinou ainda que, além da suspensão imediata do contrato administrativo, em 30 dias a prefeitura apresente a relação de todos os processos de pagamentos feitos pelo município de Aquidauana à empresa Futura Comunicação e Marketing.
Em recente discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado Felipe Orro advertiu para o perigo de as denúncias que pesam contra Fauzi comprometesse o município.
Acusado de perseguição política, Orro argumentou da seguinte forma: “Ele tem mania de perseguição. Se um aluno de cinco anos reclama que está faltando merenda, é perseguição. Se o pai do aluno reclama, é perseguição. Se o professor reclama, é perseguição. Se a população está reclamando, é perseguição”.
Para o deputado, o prefeito deve provar na Justiça que não tem envolvimento com irregularidades. “Torço para que ele consiga esclarecer os fatos”, assegura.
(Conjuntura Online)
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