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Simone quer criar espaços culturais em cidades pólo de MS

Ao todo 40 projetos foram contemplados com o montante de R$ 1,2 milhão

Publicado em 10/06/2011 17:53

O governador André Puccinelli assinou na manhã desta sexta-feira (10), a liberação dos recursos para o FIC (Fundo de Investimento a Cultura) 2011. Ao todo 40 projetos foram contemplados com o montante de R$ 1,2 milhão. Aumento de 20% em relação ao ano anterior.

Mesmo com o aumento do repasse a vice-governadora Simone Tebet acredita que o setor da cultura precisa de mais incentivos. Durante discurso ela solicitou a autorização do governador André Puccinelli para pleitear recursos federais e de organismos nacionais e internacionais para criação de complexos culturais nas cidades consideradas pólos do Estado.

“Sabemos que mais de 50% dos impostos pagos pelo contribuinte ficam retidos com o governo Federal, somente 16% a 18% vêm para o município. Em contrapartida 90% dos serviços são de responsabilidade das prefeituras, que acabam preterindo setores como a cultura”, explica Simone.

A ideia é criar espaços culturais nas 16 maiores cidades do Estado. Estes locais contemplarão centros de convenções e salas específicas para setores da cultura. Para a literatura serão criadas bibliotecas para pesquisas e arenas para debates, salas acústicas para a música, auditórios para artes cênicas, ilhas multimídia para o audiovisual e ainda feiras para concentrar produtos típicos de cada região, artesanato, cerâmica, tapeçaria.

Simone diz que a intenção é que cada complexo atenda o município pólo e outras cidades no seu entorno. “Queremos que cada espaço seja o ponto de encontro, a casa daqueles que fazem a cultura no Estado”, conclui.

Nos últimos 4 anos o governo do Estado já repassou R$ 4,2 mi através do FIC, com o total de 147 projetos contemplados. O governador André destacou o desempenho da Fundação em conseguir fazer com que projetos de várias entidades e setores da cultura sejam atendidos, mesmo com os recursos públicos ainda não estando no patamar ideal. “O valor nominal ainda é pequeno, e nós, nesse segundo mandato, queremos ter o compromisso de que setores tenham ano a ano provisão de recursos financeiros maiores, e a cultura é um dos que queremos atender”. (Da assessoria).

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