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Acumulado da inflação se aproxima do teto da meta

Índice fechou com alta de 0,61% em maio; o acumulado no ano já é de 6,29%

Publicado em 08/06/2015 15:16

Em maio, a inflação de Campo Grande se aproximou do teto da meta estipulado para todo o ano, conforme o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG), divulgado mensalmente pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (NEPES) da Universidade Anhanguera-Uniderp.

Conforme os dados, no acumulado de 2015, o índice alcançou 6,29%, sendo que o teto da meta do Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano é de 6,5%.

Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central tanto para 2014 como para 2015 e 2016 é de 4,5%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Apesar da inflação na Capital estar quase no limite estipulado pela autoridade monetária, o índice recuou em maio em relação ao mês anterior, ficando em 0,61% frente a 1,12% registrado em abril.

O QUE É?

A taxa de inflação é o aumento no nível de preços. Ou seja, é a média do crescimento dos preços de um conjunto de bens e serviços em um determinado período.

PREÇOS

O índice de preços do grupo Alimentação foi o que se apresentou o mais forte em maio. Com aumento de 1,30% em relação ao mês anterior, o número impactou a inflação em 0,27%. Os produtos que apresentaram um maior aumento de preços dentro do grupo foram: abobrinha 58,73%, couve-flor 51,88% e cebola 36,54%. Enquanto isso, alimentos como limão, beterraba e chuchu tiveram queda de (13,04%), (10,03%), (8,99%) respectivamente.

Os grupos pesquisados que registraram alta da inflação foram: Alimentação (1,30%), Saúde (1,08%), Educação (0,96%), Vestuário (0,55%), Transportes (0,44%) e Habitação (0,25%). Apenas o grupo de Despesas Pessoais ajudou a conter o índice no mês passado (-0,06%).

Neste ano, em Campo Grande, destacam-se com as maiores inflações acumuladas os grupos: Habitação (9,83%), Educação (7,82%) e Transportes (7,60%), com inflações acumuladas superiores à inflação acumulada de 2015, de 6,29%. Nos últimos 12 meses, as maiores inflações acumuladas na Capital, por grupo, foram: Transportes (12,73%), Habitação (10,64%), Despesas Pessoais (9,61%) e Alimentação (9,32%). O grupo Vestuário está com deflação acumulada em 2015 e em doze meses, de (-0,79%) e (-0,12%), respectivamente.

EXPECTATIVA

Com o menor resultado do ano, o coordenador do Núcleo de Pesquisas Econômicas da Anhanguera-Uniderp, Celso Correia de Souza, ressalta que a expectativa é que para os próximos meses a inflação em Campo Grande continue a recuar, apesar do aumento de água e esgoto, de 8,35%, já concedido pelo governo municipal para vigorar a partir do mês de julho (Decreto Municipal nº 12.644).

IPC/CG

O Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC / CG) é um indicador da evolução do custo de vida das famílias dentro do padrão de vida e do comportamento racional de consumo. O Índice busca medir o nível de variação dos preços mensais do consumo de bens e serviços, a partir da comparação da situação de consumo do mês atual em relação ao mês anterior, de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. A Universidade Anhanguera-Uniderp divulga mensalmente o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande.

Fonte: Correio do Estado

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