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Condenado a 278 anos por 52 estupros, Roger Abdelmassih é preso no Paraguai

Médico vivia em Assunção e pode ser transferido para o Brasil nesta terça-feira

Publicado em 19/08/2014 16:14

Médico Roger Abdelmassih vivia no Paraguai (Foto: Edilson Dantas)

Foi preso na tarde desta terça-feira o médico Roger Abdelmassih. A prisão ocorreu por volta de 13h perto da escola onde o médico ia deixar os filhos junto com a mulher Larissa, no Paraguai, e foi confirmada pela Polícia Federal, em Brasília.

Abdelmassih vivia em Assunção, capital do Paraguai, com a mulher e dois filhos gêmeos, de três anos — um menino e uma menina. Ele foi transferido pelas autoridades paraguaias para Foz do Iguaçu. Provavelmente nesta quarta-feira, será levado para São Paulo.

Abdelmassih foi condenado a 278 anos por 52 estupros e quatro tentativas de abuso a 39 mulheres. Especialista em reprodução assistida, teve o registro cassado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo.

O médico foi denunciado pela primeira vez em 2008, por uma ex-funcionária, e foi preso em 2009. No entanto, obteve o direito de responder ao processo em liberdade, graças a um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.

Ele estava foragido desde janeiro de 2011 e liderava a lista de procurados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Também estava na lista da Interpol. Os bens da família, um total que seria de R$ 18 milhões, estão bloqueados na Justiça.

Pouco antes de o médico fugir, sua defesa chegou a protocolar um pedido de retenção do passaporte no Supremo Tribunal Justiça (STF), como forma de demonstrar que o médico não tinha intenção de sair do Brasil. No entanto, a medida não impediu a fuga de Abdelmassih do país. Durante o período em que ficou foragido, a defesa chegou a apresentar pedidos de habeas corpus em nome do médico, mas foram negados.

Depois da primeira denúncia, dezenas de pacientes com idades entre 30 e 40 anos disseram ter sido molestadas na clínica do médico, sempre quando estavam sozinhas e, algumas vezes, após serem sedadas. O médico sempre negou ter praticado os crimes sexuais contra ex-pacientes.

Fonte: O Globo

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