Enfermeiro acusado de envolvimento na morte de Marielly vai se apresentar
O advogado de Jodimar acertou a hora da apresentação por telefone com o delegado
Publicado em 13/07/2011 08:31
O técnico em enfermagem Jodimar Ximenes Gomes se apresentará à Polícia nesta quarta-feira às 10 horas, acompanhado do seu advogado Davi de Moura Olindo. Ele teve a prisão temporária por 30 dias decretada nesta terça-feira pela juíza Silvia Eliane Tedardi da Silva, da Comarca de Sidrolândia, por suspeita de envolvimento na morte da jovem Marielly Barbosa Rodrigues.
Jodimar não se apresentou ainda porque a delegada Drª. Gabriela Stainle ainda não tinha sido notificada da decisão da Juíza que decretou também a prisão do cunhado da vítima, Hugleice da Silva.
O advogado de Jodimar acertou a hora da apresentação do seu cliente em contato telefônico com o delegado responsável pelas investigações Fabiano Nagata. Ele virá de Campo Grande para levar o suspeito até a Capital onde prestará depoimento na Delegacia de Homicídios.
David Olindo não acredita que o técnico enfermagem permaneça preso pelos 30 dias autorizados pela juíza. “Ele não tem nada a esconder, porque é inocente. A Polícia não vai arrancar dele a confissão do crime”, alerta.
O defensor diz que pretende saber a finalidade da prisão de Jodimar. “Ele não oferece risco à investigação. Tanto assim que preferiu não fugir. Continuou trabalhando normalmente mesmo depois de a polícia ter feito uma varredura em seu salão de cabeleireiro no Jardim São Bento, apreendeu material para levantar possíveis provas. Ainda não prestou depoimento pela simples razão de que não foi convocado”, afirma.
Davi acredita que a prisão temporária foi uma tentativa de responder à sociedade que cobra pela rápida elucidação do crime.
O caso
Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos, desapareceu no dia 21 de maio de 2011. Ela teria saído da casa onde morava com os pais, acompanhada da melhor amiga e em seguida iria encontrar o namorado, porém não chegou até lá.
Seu corpo foi encontrado em um canavial no município de Sidrolândia, no dia 11 de junho. Ela estava grávida de aproximadamente quatro meses quando desapareceu e de acordo com o laudo da perícia, a jovem morreu por complicações em um aborto.
Uma das linhas de investigação é de que o cunhado dela, Hugleice da Silva, a teria levado para Sidrolândia, para fazer o aborto malsucedido com o técnico em enfermagem Jodimar Ximenes. Ao longo das investigações uma das especulações levantadas e de que Marielly teria ficado grávida do cunhado.
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